Patrícia Ramos diz que superou violência sexual, física e patrimonial

Apresentadora vive batalha judicial com o ex-marido, Diogo Vitório.

Em uma reflexão sobre o ano tumultuado que teve, Patrícia Ramos conta aos seguidores que superou completamente as violências física, sexual e patrimonial que sofreu durante o casamento. Desde outubro, a apresentadora vive uma batalha judicial com Diogo Vitório e chegou a pedir medidas protetivas contra ele.

Patrícia Ramos conta que superou violências do ex-marido

A apresentadora demonstra gratidão por sua rede de apoio. “Não me sinto sozinha. Estar rodeada de pessoas boas e que querem meu bem me ajudou muito a me recuperar desse processo difícil. O sentimento é de liberdade. Parece que eu tirei uma alguma, tirei uma pedra das minhas costas“, afirma.

E foi justamente todo esse apoio de pessoas próximas que fez com que Patrícia Ramos se reerguesse. “O que me motivou a ir atrás dos meus direitos foram conversas com amigas. Como eu fui vítima, outras mulheres também poderiam ser. Quando eu me separei e postei a nota da minha separação, todos os comentários eram me atacando. E quando vazou a situação da agressão, eu fui muito questionada. As pessoas diziam ‘passou por isso esse tempo todo e não denunciou? Gostava de apanhar?’“, recorda.

Na sequência, a influenciadora digital reflete sobre relacionamentos abusivos: “O relacionamento abusivo abrange todas as áreas da sua vida e hoje eu me sinto leve. Me sinto desimpedida. Hoje eu sou outra pessoa. Sou leve. Me reconheço como uma outra mulher“.

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Racismo estrutural

Patrícia Ramos admite que já estava preparada para o julgamento, mas não imaginou que seria tão questionada. A apresentadora aponta o racismo estrutural como culpado pela forma que o assunto foi recebido pelos internautas. “As pessoas me questionaram o tempo todo. Diziam que eu apanhava, mas postava foto juntos e inúmeras coisas. Eu, uma mulher preta, as pessoas dizem que é ‘mimimi’. A própria Jojo Todynho disse que ficava feliz que as mulheres estão expondo essas situações, mas que não via o mesmo acolhimento da Ana Hickmann com o meu caso. Isso é racismo estrutural“, reforça.

A advogada Ingryd Fernanda Silveira, que faz a defesa de Patrícia Ramos, reforça a questão do racismo nos casos. “A gente percebe o racismo quando temos dois casos idênticos e para uma é dito que ‘estamos com você, vamos superar’, e a outra a gente começa a questionar, culpabilizar a mulher“.

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