Silvia Poppovic é assaltada em São Paulo

A apresentadora diz que foi alvo de um assalto violento

Silvia Poppovic foi assaltada, no último domingo (14), depois do almoço de aniversário do amigo Ary Perez, ao andar para casa, no bairro Higienópolis, em São Paulo. A apresentadora andava na esquina quando recebeu uma “chave de pescoço” do assaltante e foi jogada ao chão na mesma hora, com o ladrão que ainda tentou arrancar o anel das mãos dela.

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“Não dá mais! Até quando tanta violência? Fui agredida de corpo e alma!”, começou ela, pontuando: “Fui à casa de um amigo almoçar — ele mora a meio quarteirão aqui de casa – eu vim andando de volta e, de repente, esse bandido me deu uma chave de braço e me estrangulou — hoje estou com o pescoço todo dolorido, toda a cabeça dolorida, ombros doloridos — me deu um chute nas pernas, me derrubou no chão, com uma mão ficava me estrangulando, com a outra ele começou a puxar meu anel — estou com a mão toda machucada — começou a sangrar, e ele ficou desesperado também”.

Na sequência, ela explicou: “E eu falei ‘cala, te dou o telefone’. E nessa violência física, no meio dessa agressão toda, passa um carro e ele resolveu fugir, já levando um anel meu, que foi difícil sair da mão, porque ele estava com muita violência, então rasgou o meu dedo. O que aconteceu foi essa violência: uma violência física e de alma, porque você sai de uma experiência como essa completamente destruída, vulnerável, se sentindo zero. Eu não consigo me conformar que São Paulo está ficando cada vez pior. Pra mim, não faz parte da vida aceitar que a gente não pode sair a pé na calçada da rua da gente, que a gente não possa ir a pé na casa de um amigo”. 

Silvia protesta contra a violência em São Paulo

“Felizmente, não me tirou a vida, não me quebrou uma costela, os dedos. Graças a Deus, estou aqui inteira. Inteira, mas craquelada, porque isso não é qualidade de vida que a gente possa desejar pra ninguém. Se eu que moro num bairro rico não tenho nenhuma proteção policial, não tem uma ronda, imagina como está na periferia. Então, nós temos que pôr um basta. Acho que a sociedade tem que se organizar e realmente começar a exigir uma segurança pública de qualidade, que nos garanta ir e vir sem sermos derrubadas e estranguladas no meio da rua”, continuou ela em vídeo.

Agora, ela diz que ainda não quer se mudar de São Paulo: “Eu tô toda dolorida, cheia de mancha roxa na perna. Agora, eu acho que o único caminho que pode ter é exigir providência de uma política de segurança pública que fiscalize mais. Enquanto estiver viva, vou continuar lutando por dias melhores”.

 

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