Viúva de Gal Costa é acusada de ameaças, roubo e extorsão; amiga da cantora pede exumação do corpo

Wilma Petrillo, viúva de Gal Costa, foi acusada de ameaças, roubos e extorsão em matéria da revista Piauí, que viralizou nesta última quinta-feira (6). A repórter Thallys Braga recontou golpes que teriam sido aplicados por Wilma em contratantes da cantora, em amigos e até na própria esposa.

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Um funcionário revelou, em entrevista, que chegou a testemunhar Wilma batendo em Gal em 2015, quando ambas moravam em um luxuoso apartamento na Alameda Itu, Zona Nobre de São Paulo. Com dívidas, Gal chegou a confrontar a então empresária, com quem vivia uma relação abusiva, e ela rebateu afirmando que ela estava ‘velha’ e ninguém mais a queria.

Diogo Vilela, inclusive, teria levado um golpe de Wilma na venda de um imóvel. A médium Halu Gamashi informou que Gal sofria gordofobia de Wilma. Antes de um show, a empresária perguntou se a cantora não “sentia vergonha por estar tão gorda”. “Você está pensando que é quem, Nana Caymmi?”. Gal, no entanto, não respondia as provocações.

Ney Matogrosso, um dos amigos mais próximos de Costa, confirmou que ela vivia uma relação abusiva com Petrillo. Ele recontou uma vez, que viu Gal no aeroporto e ela o perguntou “Você não gosta mais de mim?”. Segundo ele, Wilma mentiu e disse que ele não queria mais dirigir nenhum de seus shows. Depois de explicar o ocorrido, sem mencionar o nome de Petrillo, a artista afirmou: “Eu sei que foi ela”. 

Wilma também seria, supostamente, desprezível no trabalho. Sócia da Baraka Produções, ela chegava a ficar nua da barriga para cima em dias de calor e não era incomum chamar funcionários de “imbecis” e coibir o uso do banheiro. O produtor Marcos Preto tentou renovar a imagem de Gal e a convenceu a fazer músicas com diversos novos artistas como Marília Mendonça. Wilma, no entanto, reclamou se perguntando “por que chamaram aquela caipira”.

A viúva não se pronunciou sobre a matéria e diz que tomará medidas judiciais.

Amiga de Gal pede exumação do corpo

Após a matéria bombástica da Piauí, a amiga de Gal Costa, Hildegard Angel, pediu no Instagram, nesta última quinta-feira (6), a exumação do corpo da eterna artista brasileira. “Dadas as recentes revelações, os fãs de Gal Costa pedem ao Ministério Público uma autópsia já. O mal súbito da cantora não nos convence”, escreveu ela.

Antes de sua morte, em novembro de 2022, Gal estava em recuperação, há três semanas, após passar por um “procedimento de retirada de nódulo na fossa nasal direita”. A causa da morte dela, apesar de boatos de um possível infarto, nunca foi confirmada e foi suposto um possível mal súbito.

Wilma foi criticada, logo depois, por não permitir que Gal fosse enterrada no Rio de Janeiro, como era desejo dela, e sim em São Paulo. Segundo amigos, ela teria deixado pessoas próximas avisadas de seu desejo e, inclusive, comprou um jazigo ao lado de sua mãe, no cemitério São João Batista, em Botafogo. Gal também teria expressado o desejo de fãs terem acesso ao seu túmulo e fizessem homenagens, mas o velório foi restrito ao público.

Em fevereiro deste ano, Wilma deu o que falar ao postar uma foto sua no Instagram oficial da falecida e teve seu acesso a conta bloqueado. Um mês depois, ela entrou com um pedido para comprovar a união estável com Gal.

 

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