Victor Meyniel fala pela primeira vez após ser agredido

O ator de 26 anos foi vítima de homofobia no Rio de Janeiro

O ator Victor Meyniel se pronunciou pela primeira vez, nesta segunda-feira (4), após ser agredido no Rio de Janeiro. O ator de 26 anos foi vítima de um crime de homofobia no Rio de Janeiro. Como já contamos aqui no Pop10, ele foi covardemente agredido por Yuri de Moura Alexandre após eles se conhecerem em uma boate – o agressor agora está preso.

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No stories do Instagram, ele agradeceu pelo carinho e apoio de todos: “Queria agradecer todas as mensagens que tenho recebido de carinho e apoio nesse momento e dizer que está tudo bem na medida do possível, me recuperando física e emocionalmente com uma rede de apoio infinita. Ontem foi um dia de um novo ciclo pra mim e aproveitei para me cercar de pessoas queridas e de muito amor!”.

“A justiça será feita, nada sairá impune”, continuou ele, exaltando sua equipe jurídica e seus advogados: “Obrigado mais uma vez pelo compadecimento de todos para comigo. Não somos um só”. 

Victor Meyniel
Reprodução/Instagram

Ator Bernardo Dugin já prestou queixa contra padre por homofobia

O ator Bernardo Dugin, de 33 anos de idade, prestou uma queixa contra o padre Antonio Carlos dos Santos por homofobia. O artista diz que foi alvo de comentários pejorativos ao participar da missa de 30 de abril deste ano, na cidade de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro.

No stories do Instagram, em 1º de maio deste ano, Bernardo denunciou: “Fiz um registro de ocorrência contra um crime que aconteceu comigo ontem (domingo, 30 de abril). Foi um discurso de ódio, um discurso homofóbico de um padre dentro de uma missa. Era a missa de sétimo dia de um familiar meu, um momento muito difícil para toda a minha família. Estavam presentes meu pai, minha mãe, minhas avós, meu namorado, meu irmão, minha cunhada e meus sobrinhos — de 8, 10 e 13 anos”.

“Na hora da homilia, o padre disse, entre outras barbaridades que ele havia dito antes: ‘O demônio está entrando na casa das pessoas de diferentes formas para destruir as famílias na representação da união de pessoas do mesmo sexo, homem com homem, mulher com mulher”, relatou ele que, apesar de não ter falado nada no momento, prestou queixa na 151ª DP de Nova Friburgo após a missa no Colégio Nossa Senhora das Dores: “Agora o senhor vai ter que responder na justiça pelo crime que cometeu. Porque essas palavras ferem não só a mim e a minha família. Essas palavras ferem muitas pessoas, todos os dias, do Brasil”.

O Colégio lamentou o ocorrido em nota.

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