Neymar doou R$800 mil que levaram a redução da pena de Daniel Alves na Espanha

O ex-jogador foi condenado a quatro anos de prisão por estuprar uma jovem em 2022

Daniel Alves foi condenado a quatro anos de prisão – e mais cinco em liberdade vigiada – após estuprar uma jovem na Espanha em 2022 e recebeu ajuda de Neymar para a redução da pena. De acordo com o jornal O Globo, nesta quinta-feira (22), os 150 mil euros, ou seja, R$800 mil, ajudaram a reduzir o tempo de prisão do ex-jogador e foram doados diretamente pela família de Neymar.

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Em entrevista para Emerson Sheik, no site Uol em janeiro, o próprio Neymar Pai havia confessado a ajuda, pontuando: “Até o momento, a presunção de inocência é válida no mundo inteiro. Ou a gente participa de um pré-linchamento e julgamento público ou tentamos ajudar um amigo e deixamos a Justiça decidir o destino do Daniel”. 

Sem acesso aos seus bens, Daniel pediu e recebeu o empréstimo de Neymar e, com essa doação para indenizar a vítima, ele teve uma redução de 50% da pena. Apesar disso, ele pretende recorrer da decisão. De acordo com o advogado Angel Vazquez para o CNN Brasil, Daniel, no entanto, pode acabar saindo da prisão ano que vem: “A prisão preventiva ele já cumpriu. E ela contabiliza nestes 4 anos e meio de condenação. Fazendo as contas, ele poderia sair em Julho de 2025, com 2 anos e 2 meses, cumprindo assim a metade da pena. Com 50 por cento da pena ele poderia sair para se reintegrar à sociedade. O bom comportamento dele na prisão será levado em consideração para este benefício”. 

Gustavo Xisto, representante jurídico de Neymar, também foi nomeado como procurador de Alves.

Mãe de Daniel expôs a vítima nas redes sociais 

A jovem espanhola que processa Daniel Alves por estupro entrou com uma ação, em janeiro deste ano, contra a mãe do jogador, Maria Lúcia, por expor sua imagem nas redes sociais. A senhora colocou fotos e vídeos dela no Instagram, questionando sua situação como vítima ao estar curtindo a vida após o ocorrido.

De acordo com o site El Periódico, a advogada da denunciante, Ester García, afirma que a exposição das fotos de uma vítima constitui crime em flagrante. Ela reiterou, inclusive, que será aplicada uma ação judicial em toda e qualquer exposição da identidade da jovem – essa foi a primeira vez que ela foi exposta na mídia.

Preso em Barcelona, Daniel aguardava o julgamento que ocorreu em 5 de fevereiro deste ano. Na audiência, ele afirmou que a moça e a prima foram até o camarote da balada pelo garçom e que, em nenhum momento, insistiu em uma troca mais íntima. Apesar disso, a suposta vítima teria começado a se insinuar, ao dançar de “maneira sensual”: “Eu disse a ela para levar tudo isso para o banheiro. Ela disse que sim, que não havia problema. Eu disse a ela que iria primeiro e que a esperaria lá dentro”.

Dentro do banheiro, os dois teriam se beijado, feito sexo, e ela, inclusive, performou sexo oral nele: “Perguntei duas vezes se ela estava gostando e ela disse que sim”. Ao final do ato, Daniel diz que pediu para sair primeiro e isso a teria irritado. Ele forneceu, posteriormente, outras quatro versões do ocorrido.

 

 

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