Ivete Sangalo é processada por fã após atraso de bloco

Recentemente, a cantora Ivete Sangalo foi processada por uma foliã que esteve no bloco Coruja, em Salvador. A foliã alega ter sido esmagada na concentração do bloco após a apresentação da cantora atrasar mais de três horas e gerando tumulto no local.

De acordo com a defesa, a fã chegou acompanhada da esposa ao local às 16h15, em 10 de fevereiro, o bloco sairia às 16h45, mas atrasou. De acordo com a elas foram “sufocadas e prensadas” por conta do acúmulo de foliões de outros blocos.

Em trecho da ação, a foliã relata: “Outras pessoas foram agredidas pelos cordeiros [profissionais que seguram as cordas que cercam os trios elétricos]. Algumas foram empurradas, caindo de joelhos no chão, ficando com hematomas e arroxeados. O mesmo que aconteceu com a autora”.

A defesa da foliã está pedindo que Ivete pague uma indenização no valor de R$ 50 mil por danos morais e mais R$ 2,9 mil por conta dos gastos obtidos com ingressos e hospedagem. Ivete foi acionada em uma “ação de indenização por danos morais e materiais” desde o dia 21 de março deste ano.

De acordo com a fã, no tumulto elas foram “esmagadas” entre as grades do bloco de Ivete, assim como outros foliões. Na ocasião, a foliã relata ter sido sufocada e ainda sofreu ataques de pânico.

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Veja detalhes do processo contra Ivete

Além disso, a autora afirmou que o bloco não saiu no horário, e houve um atraso de mais de 3 horas. Portanto, começou a ter a concentração de muitos foliões que estavam presentes para os blocos do Psirico, Vumbora, Leo Santana e Banda Eva, todos atrasados.

Na ação, a defesa da vítima informa que foi anunciada uma espera de 2 horas e 50 minutos pelo Bloco Corujão. Além do pedido de preparação dos cordeiros com segurança para o bloco saísse, nesse momento ela, sua esposa, e outros foliões, foram para a traseira ao lado do bloco da Ivete Sangalo, onde estava cercado por carros de apoio.

Segundo informações do processo, às 19h30, Ivete anunciou que teve problemas técnicos e que primeiro o trio de Leo Santana teria que passar. Com isso, os foliões começaram a vaiar, pois o local estava muito cheio. Mas, mesmo com a desaprovação dos foliões, o bloco do Nana começou a avançar em direção aos foliões, “iniciando um horror”.

Logo, os foliões presentes começaram a pedir que parassem de andar com o bloco, mas os pedidos foram ignorados pela organização do evento.  De acordo com a foliã: “a situação de risco grave de morte e iminente à segurança das pessoas”.

A mulher ainda disse nos autos do processo que tudo ocorreu no primeiro dia de um evento que seria para divertimento, “mas, ao contrário, teve só aborrecimentos, riscos, agressões, pânico etc.”.

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