Felipe Neto e outros famosos pedem prisão de André Valadão após falas homofóbicas

O pastor chegou a pedir, em um culto antigo, para que os gays fossem mortos

Felipe Neto e diversos outros famosos se pronunciaram, na manhã desta segunda-feira (3), contra o pastor André Valadão, líder da Igreja Batista da Lagoinha em Orlando, nos Estados Unidos. Em culto feito no último domingo (2), intitulado ‘Teoria da Conspiração’, ele diz que relações homossexuais são frutos da promiscuidade e perversão.

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“Agora é a hora de tomar as cordas de volta e dizer: Pode parar, reseta! Mas Deus fala que não pode mais”, afirmou o pastor, continuando: “Ele diz, ‘já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse, matava tudo e começava de novo. Mas prometi que não posso’, agora tá com vocês. Sacode uns quatro do seu lado e diz ‘vamos pra cima!’. Deus deixou o trabalho sujo para nós”, incitando, portanto, o ódio contra a comunidade LGBTQIA+.

Felipe Neto foi um dos primeiros a repercutir as falas de André, pedindo que ele fosse preso: O Pastor André Valadão deixou claro que evangélicos deveriam matar homossexuais. O que falta pra prender esse sujeito? O que mais ele precisa fazer ou dizer?”. Xuxa, por sua vez, ecoou a indignação e pediu: “Meu Deus, prender e calar não pode e não deve, pois dirão que ele foi calado por causa dos petistas …. Mas alguém tem que parar esse homem (ou sei lá o que ele é), gente. Ele tá mandando as pessoas matarem as outras.

André Valadão volta atrás em suas falas

Após a repercussão nas redes sociais, o pastor diz que suas falas não foram sobre ‘literalmente’ matar pessoas da comunidade LGBTQIA+ e sim de livrá-las disso: “Nunca será sobre matar, segregar, mas será sim sobre resetar, levar de volta à essência, ao princípio…. sim cabe ao que crê em Jesus levar a mensagem do recomeço, reset, reinício, nascer de novo e viver não mais para si, mas para Deus e suas leis”.

“Nunca será sobre matar pessoas, Deus nos livre deste terrível pecado, violência ou discriminação, mas sobre a liberdade de viver o que crê. A série #censuranao é sobre isso, e a cada dia que passa vemos leis, mídias, educação e um sistema mundial tentando achar a verdade da fé que um cristão genuíno carrega”, finalizou ele.

Em junho deste ano, o religioso já foi denunciado por comparar gays a criminosos e ele foi investigado por transfobia. Guilherme de Pádua, assassino de Daniella Perez, era pastor na mesma Igreja de Valadão, mas em Minas Gerais.

 

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