Faustão explica demora do funcionamento do rim após transplante

O ex-apresentador segue no Hospital Albert Einstein, no Rio de Janeiro

Faustão se pronunciou, em bate-papo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, nesta sexta-feira (15), sobre a demora do funcionamento do rim após transplante. Como já contamos aqui no Pop10, o ex-apresentador passa por embolização para fazer com quem o rim funcione, mas explicou que é algo normal e que pode ocorrer após esse tipo de procedimento.

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“Fiz todos os exames, está tudo ok com o rim. Às vezes demora até um mês [para funcionar]. Tô na espera, na arte da paciência”, declarou o comunicador. O boletim médico, inclusive, informou que “o implante renal foi bem-sucedido, mas o paciente ainda aguarda pelo início do funcionamento do órgão”.

João Guilherme Silva, filho do apresentador, também explicou o processo para a revista Quem: “Está bem e feliz, esperançoso que vai dar tudo certo. Está no momento de entender quanto falta pro rim começar a funcionar. Ele fez o procedimento e deu tudo certo. Acaba que tem que ter paciência. É difícil ter sete meses com dois transplantes e, mesmo voltando pra casa, com suas limitações, ele está bem, feliz, brincando. O que vale mais é a cabeça nessas horas”. 

Filho de Faustão tenta mudar lei de doação de órgãos

João Guilherme Silva foi até Brasília, em novembro do ano passado, ao lado de sua mãe, Luciana Cardoso, para tentarem mudar a lei vigente de doação de órgãos. Os dois compareceram à Câmara dos Deputados conversarem com os políticos após Faustão receber alta hospitalar após passar por um transplante de coração.

O projeto de lei colocado em pauta pelos familiares de Faustão trata-se da doação presumida: todo cidadão é um doador de órgãos em potencial, ou seja, todos podem ser doadores, isso se não constar o ‘não desejo’ na carteira nacional. Atualmente, a legislação brasileira permite que a família tenha a palavra final sobre a doação de órgãos, mesmo se a pessoa tenha declarado o desejo em vida.

“Acabamos de pousar em Brasília. Viemos por uma causa muito bacana, que é em relação a doação de órgãos. Viemos aqui tentar mudar essa legislação, falar com os deputados, senadores, para ver se conseguimos mudar a legislação para doação presumida. Ou seja, todo mundo é doador, até que a pessoa decida não querer ser mais e se pronunciar. Vamos tentar mudar a história do Brasil e que todas as pessoas que estão na fila hoje consigam um órgão mais rápido”, informou ele.

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