Tiago Leifert diz que posição política de Neymar não importa: “Não enche o meu saco”

O ex-apresentador do BBB é um dos grandes fãs de Ney

Tiago Leifert deu sua opinião, em entrevista para o podcast Flow, na última sexta-feira (15), sobre a posição política de Neymar – que é defensor de Bolsonaro. Para ele, o jogador não deve receber críticas por defender uma certa ideologia, já que faz seu trabalho no campo de futebol e é isso que importa.

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“Você não gosta que ele votou em fulano e desviou o rio, tudo bem, o que isso tem a ver com a performance atlética? Não enche o meu saco. O Neymar tem que fazer gol quando está jogando, então ele tem que ser convocado. Você pode odiar ele no Instagram, mas ele tem que ser convocado, são coisas completamente distintas”, opinou o ex-comentarista.

Para ele, quem chama Neymar de pipoqueiro é “idiota” e que a Seleção Brasileira não pode ficar sem ele: “A gente tem que separar o que o cara faz [na vida pessoal] com o que ele faz no campo. Eu fico muito louco quando os caras [dizem] ‘não pode convocar o Neymar’, fico nervoso”. 

Tiago pediu desculpas após polêmica com torcedora do Palmeiras

Após ser massacrado nas redes sociais por espalhar fake news sobre a morte de Gabriela, Tiago Leifert postou um vídeo no Instagram em julho deste ano. “Antes que tome uma proporção maior do que merece, quero pedir desculpas por um erro que cometi, um erro de informação. Um erro baseado nos relatos de quem estava ali, de Polícia Militar, de imprensa, mas agora à tarde a gente já sabe com mais detalhes o que ocorreu“, começou ele.

“Eu tinha dito que a torcedora que foi assassinada, ela estava em um confronto do portão A, mas com acesso ao BO, ela estava próxima ao portão D, de visitantes, voou a garrafa e a atingiu no pescoço. Ela não estava no portão A, ela foi atingida antes do início do jogo, no portão D, peço desculpas. Porém a gente precisa conversar sobre o que acontece nos estúdios e que não gera comoção. Eu não espalhei fake news, foi uma informação errada, ela era de uma torcida organizada, não muda o fato, e mesmo que se ela estivesse no portão A, não muda nada”, continuou ele, frisando que o verdadeiro problema é o esquema da torcida organizada.

Por fim, ele pede que as pessoas deem tanta atenção para o erro das torcidas quanto ao que ele fez: “Infelizmente hoje quem é de organizada assume risco. Ela era da organizada, que vai em estádio, que vai em conflitos e em todas as tragédias são com organizadas e isso que precisamos conversar. É o papel das organizadas. Eu faço meia culpa, ela foi atingida antes e se provocou ou não, não importa, ela foi assassinada. Por que as torcidas organizadas ainda estão por ai e têm passe livre. Meu erro é mais importante, é um fato maior do que a pessoa que morreu? Fico muito chateado com tudo, porque estou há semanas falando que alguém vai morrer e isso não sai em lugar nenhum, o verdadeiro problema a gente não discute. Quem esta com raiva ok, eu errei, e agora sabemos mais detalhes e apuração, mas não muda o fato de que alguém morreu e de novo é problema de organizadas”. 

 

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