Sheron Menezzes e marido dormem em quartos separados: “Há anos”

Atriz é casada com o empresário Saulo Bernard há doze anos.

Em participação no ‘Quem Pode, Pod’, de Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme, Sheron Menezzes contou detalhes de sua vida pessoal e, um deles, é que ela e o marido, Saulo Bernard, dormem em quartos separados. Saiba mais!

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Sheron Menezzes conta que ela e marido dormem em quartos separados

A atriz explica que a decisão foi tomada após o nascimento do filho do casal, Benjamin, atualmente com seis anos. “Alguém tinha que descansar, então, o que eu fazia: ficava durante o dia com ele (Benjamin), e ele (marido) ficava durante a noite. E ia lá e levava ele (filho) para eu dar o peito. Aí ele começou a dormir (com o Benjamin) no outro quarto“, explicou.

A artista garante que a dinâmica também fez bem ao casal. Sheron Menezzes ainda compartilha que outras pessoas já criticaram a decisão, mas duas amigas adotaram o sistema com seus cônjuges e também deu certo. “Temos quartos separados, dormimos juntos quando a gente quer, a gente se respeita, a gente se namora, a gente vê filme e aí a gente dá ‘boa noite’. O Saulo tem o quarto dele, tenho meu quarto e meu filho tem o quarto dele“, conta.

O hábito também auxiliou na rotina do casal de outras maneiras, como, por exemplo, o fato do empresário acordar muito cedo para surfar. “Sou obrigada a acordar 5h da manhã? Gosto de dormir mais cedo; ele, mais tarde. Sou obrigada a ele ter que entrar no quarto, acender a luz? Não sou obrigada“, dispara. Os dois começaram a namorar em 2002 e casaram 10 anos depois, em uma cerimônia na praia no Rio de Janeiro.

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Menezzes, aliás, garante que o fato de terem quartos separados não influencia negativamente na vida sexual. “A gente transa muito – no meu quarto sempre, porque é grande, é a suite, grande. É bom, é gostoso, funciona, porque a gente se respeita. Ele gosta de bagunçar, eu gosto de organizar. Tá tudo certo”, concluiu.

Autoestima

Na entrevista, Sheron também conversou um pouco sobre o racismo que sofre desde muito nova e do apoio que recebeu da mãe, Vera Lúcia Mancilha – tanto no fato de tornar-se artista, como para elevar sua autoestima e mostrar toda a beleza que a atriz carrega. “Quem me ajudou na minha autoestima foi minha mãe. Fui criada para me amar: ‘Como você é linda, olha seu cabelo, seu nariz, que cor linda que você tem’. Minha mãe fazia isso“, recorda.

Devido ao amor e proteção da mãe, Sheron demorou para reconhecer o racismo da população do sul do país – a artista nasceu em Porto Alegre.

Hoje eu sei que sofria vários preconceitos. Eu não sabia que sofria. Depois eu pensei: ‘Como uma menina preta no Sul não sofria?’. “Fui criada em uma bolha tão grande de se gostar e se amar, que as pessoas me xingavam dizendo: ‘Seu cabelo é igual da Tina Turner’. Para eles, era um xingamento, mas eu achava ela linda e adorava ser a Tina. Importante criar a autoestima da criança preta e eu tive. Quando você se ama, não tem quem diga que você não é o suficiente. Você não precisa empoderar uma criança que se ama“, desabafa.

A mãe de Sheron Menezzes também foi grande responsável pela escolha de profissão da atriz. “Eu queria ser professora ou psicóloga. Minha mãe falava: ‘Essa guria vai ser artista’. (…) Participei de muito concurso de beleza e não é que no Sul, eu, preta, ganhava?! Fui a primeira princesa do Garota Verão Porto Alegre e a primeira Princesa Garota Verão do Rio Grande do Sul“, relembra, orgulhosa.

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