Reynaldo Gianecchini admite que foi difícil se relacionar após fim do casamento com Marília Gabriela
O ator só teve um relacionamento sério desde então.
Em conversa com o ex-BBB Rodrigo Mussi para seu canal, ‘Café com Mussi’, Reynaldo Gianecchini admite dificuldade de se relacionar com outra pessoa após o fim de seu casamento com a apresentadora Marília Gabriela. Os dois ficaram juntos entre os anos de 1999 e 2006.
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Reynaldo Gianecchini admite dificuldade de se relacionar após separação de Marília Gabriela
No bate-papo, o ator conta que só teve um relacionamento sério desde o fim do casamento. “Nossa parceria é pra vida e de alma. Sempre fui de me relacionar muito, mas depois da Marília foi difícil. Estou solteiro já tem um tempão. Tive só um relacionamento forte depois dela e não foi um casamento. Sou um cara muito independente. Está tudo bem estar sozinho. Valorizo estar solteiro, ir para qualquer lugar sem ter que negociar nada, conhecer gente… Acho uma delícia, mas não quer dizer que eu não queira (ter algo mais sério). Gosto de me aprofundar nos relacionamentos, mas não está rolando. É legal ter pessoa para trocar“, comenta.
Em 2019, Gianecchini descreveu sobre sua sexualidade à revista Ela. “Já tive, sim, romances com homens e acho que é esse o momento de dizer isso. Mas nunca me senti obrigado a empunhar bandeira de homossexualidade. O desejo, para mim, não passa nem pelo gênero, nem pela idade“, afirmou, na ocasião.
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Câncer
Em 2011, Reynaldo enfrentou uma batalha contra um câncer e teve dificuldades de receber um diagnóstico definitivo. “Eles não conseguiam descobrir que tipo de câncer eu tinha. Então foi gradual. Fiquei um mês no hospital para eles tentarem entender e a gente começar o tratamento. Neste um mês, imagina o que passou na minha cabeça. Foi o mês que eu tive medo. Quando falei: ‘Vamos começar essa luta’. Eles falaram que não podia porque talvez nem fosse aquilo… Daí eu negava também. Foi legal por um lado porque fui me preparando. Sabia que ia ficar sem cabelo“, recordou.
“Acho sempre difícil quando a cabeça está bagunçada. Quando a cabeça está legal, você pode estar vivendo a história mais cabeluda, mas passa bem, como a história do câncer que eu tive. Eu estava tão bem de cabeça, que estava tao entregue para viver aquele processo, que não foi tão cabeludo. Me sentia bem durante o processo todo“, afirma.
Gianecchini recorda, então, outros momentos difíceis que enfrentou: “Outras fases da minha vida me desestruturaram muito, minha mente estava no lugar que me derrubava. Daí é difícil, nada te dá prazer, você não come e nem dorme direito. Por exemplo, Laços de Família foi um sucesso incrível, mas ninguém imagina como foi difícil para mim. Minha vida virou para outro lugar, virei pessoa pública e era um ator inexperiente, fazendo uma coisa daquela envergadura. Minha cabeça estava zoada. Aquele ano foi super difícil, de desconforto. Lembro de ir trabalhar quase que humilhado no estúdio, como se todo mundo estivesse olhando para mim e pensando ‘tadinho dele’. Depois de dez anos, na época do câncer, eu estava lá pleno“, explica, por fim.
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