Quentin Tarantino confirma aposentadoria e descarta ‘Kill Bill 3’
Diretor irá lançar seu décimo e, até o momento, último filme, 'The Movie Critic'.
Uma péssima notícia para os fãs de cinema que esperavam um terceiro filme de ‘Kill Bill’: Quentin Tarantino confirma sua aposentadoria, com isso, a sequência do longa ficará na gaveta. A notícia foi dada pelo renomado cineasta, duas vezes vencedor do Oscar, durante uma entrevista à publicação alemã De Morgen.
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Quentin Tarantino confirma aposentadoria
O cineasta confirma que seu próximo trabalho será uma despedida como diretor e afirma que não pretende dar uma continuação a trama samurai estrelada por Uma Thurman. Tarantino já havia comentado que seu décimo filme seria uma despedida como diretor, no entanto, os fãs seguem esperançosos para que o cineasta mude de ideia. “Não vejo isso (‘Kill Bill – Vol. 3’) acontecendo. Meu último filme será sobre um crítico de cinema homem. E ele se passa nos anos 1970“, adianta. O novo filme, intitulado ‘The Movie Critic’, deve iniciar as filmagens ainda em 2023.
Recentemente, Tarantino confirmou que a crítica de cinema Pauline Kael, que morreu em 3 de setembro de 2001, o influenciou a fazer ‘The Movie Critic’. Vale lembrar, aliás, que a crítica foi base para o último livro do cineasta, ‘Cinema Speculation’.
“Sim, ela faz parte da paisagem. A história se passa em um mundo onde Pauline Kael existe e é mencionada, mas o filme não é sobre ela“, explica ele, em entrevista ao jornal Diari ARA.
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Não mata animais em seus filmes
Em recente entrevista à revista Variety, Tarantino explicou o motivo de não matar animais em seus filmes. “Eu tenho uma grande coisa sobre matar animais em filmes. Essa é uma ponte que não posso cruzar. Insetos também. A menos que seja algum documentário bizarro, mas não estão pagando para ver uma morte real. Parte da maneira como tudo isso funciona é que tudo é apenas faz-de-conta. É por isso que aguento as cenas violentas, porque estamos todos só brincando“, reflete.
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O diretor, então, diz que consegue criar cenas violentas por considerar tudo uma grande ‘brincadeira’ e, por isso, não vê necessidade em matar qualquer animal nos longas. “Algum animal, algum cachorro, alguma lhama, alguma mosca, algum rato, não dá a mínima para o seu filme. Eu mataria um milhão de ratos, mas não necessariamente quero matar um em um filme ou ver um ser morto em um filme, porque não estou pagando para ver a morte real“, destaca.