Processo de tráfico sexual contra Nubia Oliiver é arquivado

A influencer era investigada pela Operação Harém em maio de 2021

O processo que acusava Nubiia Oliver de fazer parte de uma quadrilha de tráfico sexual foi arquivado. De acordo com o site Uol Splash, nesta sexta-feira (13), ela enviou uma nota para a imprensa alegando que tudo não passou de um mal entendido e que ela sempre foi inocente das acusações.

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Em 2021, ela foi investigada pela Operação Harém, da Polícia Federal, e foi apontada como uma das facilitadoras do tráfico sexual de mulheres: “Apesar de poucos terem acreditado quando imediatamente afirmei minha total inocência, informo que houve o arquivamento do procedimento investigatório sem o oferecimento de qualquer denúncia em relação a mim, tendo em vista que, mesmo após longa e exaustiva investigação (na qual houve, inclusive, autorização judicial para a quebra dos meus sigilos fiscal, bancário e telefônico), nada foi provado em relação ao meu suposto envolvimento com a referida operação ou qualquer outro crime, nem no âmbito da Justiça Federal, nem no da Justiça Estadual”. 

“Foram dois anos dolorosos e em silêncio, sem poder me posicionar de fato, até em virtude da tramitação em segredo de justiça das investigações. Pode até ter demorado mais do que eu gostaria, mas ela veio e hoje o procedimento de investigação está arquivado, sem qualquer denúncia em relação a mim”, finalizou ela, postando o comunicado também no Instagram.

Relembre a investigação 

Nubia Oliiver e MC Mirella foram acusadas, em uma investigação da Polícia Federal, por suposto envolvimento em uma rede de prostituição internacional. De acordo com o SBT News, em maio de 2021, a modelo seria uma das integrantes da quadrilha.

A operação intitulada ‘Harém Br’ prendeu seis integrantes da rede, em países como Brasil, Espanha e Portugal. Nubia era agenciada por Rodrigo Octávio Cotait, que lideraria esse complexo esquema de exploração sexual, para o empresário Wissam Nassar. 

A investigação apontou que Rodrigo era dono de uma agência de modelos, para disfarçar que trabalhava com prostituição. Ele entrava em contato com as jovens através do Instagram e se aproveitava da dificuldade financeira delas para se sujeitarem a troca de favores sexuais por dinheiro.

De acordo com a Polícia Federal, Nubia facilitava o contato de Rodrigo com as “modelos”. Ela enviava fotos sensuais de outras mulheres para o agenciador e combinava um encontro sexual, por comissão de R$1 mil. Sobre isso, em entrevista posterior, ela negou o envolvimento: “Ele pediu para eu entrar em contato com meninas que queriam fazer as ações [publicitárias]. Eu recebi os produtos dele, as meninas também iriam receber.  Obviamente eu iria ganhar a minha comissão. Eu passei algumas meninas para ele, mas era para maquiagem, ele queria explodir a marca dele. O [nosso] primeiro contato foi em 2019. Ele me abordou para fazer essa ação. Fui enganada, eu fui passada para trás, como eu não sabia, eu executei o meu trabalho”. 

 

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