Porteiro do caso de agressão de Victor Meyniel faz acordo na Justiça
O advogado do ator se pronunciou após a notícia nesta sexta-feira (20)
O porteiro Gilmar José, que foi indiciado por omissão de socorro no caso de agressão do ator Victor Meyniel, fez uma transação penal com o Ministério Público. Ele aceitou pagar uma multa para encerrar seu processo na Justiça após a audiência especial do caso, que ocorreu na última terça-feira (17).
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Gilmar terá que pagar o valor de um salário mínimo ao Inca (Instituto Nacional de câncer), em quatro parcelas mensais. Caso descumpra, ele voltará a ser processado. Em nota para a imprensa, a defesa de Victor explicou: “A defesa de Victor confirma que o porteiro Gilmar José aceitou transação penal, que é um benefício previsto em Lei para casos de crimes de menor potencial ofensivo. Ficou acordado o pagamento de um salário mínimo em benefício do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em decorrência da manifesta omissão de socorro”.
“A defesa entende que esse é apenas o primeiro passo em direção ao restabelecimento da Justiça nesse episódio lamentável e traumático na vida de Victor Meyniel”, finalizou a nota, assinada pelos advogados Maíra Fernandes, Guilherme Furniel e Ricardo Brajterman.
Victor Meyniel foi arrastado por porteiro após agressões
O porteiro Gilmar José Agostini levou cerca de dois minutos para levantar o ator, Victor Meyniel, após ele sofrer agressões motivadas por homofobia pelo estudante Yuri de Moura Alexandre. No vídeo das câmeras de segurança, exibidas e 6 de setembro deste ano, é possível ver que ele toma um copo de café enquanto o artista permanece no chão após ser covardemente agredido.
Por fim, ele levanta Victor, quase o arrastando, como se fosse apenas para tirá-lo da passagem. O advogado do artista, Ricardo Brajterman, informou em comunicado: “Quando acabou o espancamento, Victor ficou estendido, desmaiado ali no chão por um tempo. O porteiro ficou olhando praticamente como se estivesse tendo um prazer sádico em ter assistido um rapaz homossexual ser espancado”.
“O porteiro não faz nada, fica ali uns bons segundos parado e só retira o Victor daquela localidade para que a passagem da portaria fosse desobstruída. É um escândalo isso. O Victor, então, todo machucado e ferido, recobrou a consciência e foi atrás de um policial”, lamentou ele. Gilmar era investigado por omissão de socorro e fez um acordo já que o crime foi um delito leve.
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