Paulinho da Viola recebe alta do CTI após cirurgia
O cantor de 80 anos foi diagnosticado com um tumor gastrointestinal
Paulinho da Viola recebeu alta do CTI (Centro de Tratamento Intensivo) na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, e já iniciou uma dieta por via oral. O cantor de 80 anos está internado desde o dia 31 de julho após ser diagnosticado com um GIST (Tumor Estromal Gastrointestinal).
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Em nota, a equipe dele informou: “Nosso querido Paulinho se recupera bem, recebeu alta do CTI (Centro de Terapia Intensivo) e esperamos que em breve esteja em casa. Em suas próprias palavras: ‘Tenho recebido muitas mensagens de carinho e apoio. Quero agradecer a cada uma delas. Estou confiante que em breve estarei de volta. Um abraço a todos’. Equipe Paulinho da Viola”.
O GIST é um tipo raro de tumor e a maioria é de formação benigna. Geralmente, o tumor não apresenta sintomas, mas entre os mais comuns são: vômito ou evacuação com sangue, dor abdominal, dificuldade em engolir ou digestão e anemia. Ainda não há novidades sobre que tratamento ele seguirá após o diagnóstico.
Melhoras!
Paulinho fala sobre seu amor pelo samba
Paulinho da Viola falou sobre seu amor pelo samba, em entrevista ao site El País, em 2016. Na ocasião, ele falou como o ritmo musical persevera: “Essa história nossa do samba é fascinante porque se enriqueceu e mudou muito. Os movimentos que vinham surgindo na música brasileira, desde a bossa nova na década dos 50, já propunham uma abordagem diferente daquilo que se fazia tradicionalmente com o samba. As escolas de samba mudaram de ano para ano e elas incorporaram muita coisa nova também. Você pode dizer que o samba tem origem na África, com elementos da cultura portuguesa, com grandes influências aqui no Brasil, mas você vê que o povo foi antropofágico, pegou tudo e o devolveu de outra maneira”.
“E essa linha rítmica, tão forte, só não desapareceu por um motivo: porque o povo não deixou. Já no começo dos anos 1970, eu ouvia produtores dizer: “Ihh, a gente tem que acabar com essa velharia aí”. Se um produtor diz isso tem um peso, mas as pessoas não deixaram de tocar, artistas gravavam sambas antigos e novos, incorporaram novas tecnologias, usaram um instrumental diferente, construíram versos de outra maneira… Tudo foi mudando, mas se fosse pelo mercado, o samba não seria o que hoje é”, informou ele.