Paulinho da Viola é diagnosticado com Tumor Estromal Gastrointestinal

O cantor de 80 anos de idade foi operado para retirar a lesão

Paulinho da Viola passou por uma cirurgia na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (31), e passa bem após a retirada de uma lesão no intestino delgado. De acordo com o boletim médico, ele passa bem e foi diagnosticado com um GIST (Tumor Estromal Gastrointestinal).

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“O paciente Paulo Cesar Baptista de Faria (Paulinho da Viola) foi internado ontem na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, devido a um sangramento digestivo cujos exames revelaram como etiologia um GIST de intestino delgado. Com esse diagnóstico, foi submetido a uma enterectomia para tratamento dessa lesão. A operação transcorreu normalmente e o paciente passa bem. Dr. Octávio Vaz – Cirurgião”, informou a nota oficial.

O GIST é um tipo raro de tumor e a maioria é de formação benigna. Geralmente, o tumor não apresenta sintomas, mas entre os mais comuns são: vômito ou evacuação com sangue, dor abdominal, dificuldade em engolir ou digestão e anemia. Paulinho se recupera da operação e ainda não tem previsão de alta.

No Instagram, a equipe dele frisou: “Agradecemos todas as mensagens de carinho. Estamos todos confiantes que em breve ele estará em casa plenamente recuperado”. 

Paulinho fala sobre seu amor pelo samba

Paulinho da Viola falou sobre seu amor pelo samba, em entrevista ao site El País, em 2016. Na ocasião, ele falou como o ritmo musical persevera: “Essa história nossa do samba é fascinante porque se enriqueceu e mudou muito. Os movimentos que vinham surgindo na música brasileira, desde a bossa nova na década dos 50, já propunham uma abordagem diferente daquilo que se fazia tradicionalmente com o samba. As escolas de samba mudaram de ano para ano e elas incorporaram muita coisa nova também. Você pode dizer que o samba tem origem na África, com elementos da cultura portuguesa, com grandes influências aqui no Brasil, mas você vê que o povo foi antropofágico, pegou tudo e o devolveu de outra maneira”. 

“E essa linha rítmica, tão forte, só não desapareceu por um motivo: porque o povo não deixou. Já no começo dos anos 1970, eu ouvia produtores dizer: “Ihh, a gente tem que acabar com essa velharia aí”. Se um produtor diz isso tem um peso, mas as pessoas não deixaram de tocar, artistas gravavam sambas antigos e novos, incorporaram novas tecnologias, usaram um instrumental diferente, construíram versos de outra maneira… Tudo foi mudando, mas se fosse pelo mercado, o samba não seria o que hoje é”, informou ele.

 

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