Passageira do carro que atropelou Kayky Brito se pronuncia e fala sobre acidente
O ator sofreu o acidente na madrugada do último sábado (2).
Maria Estela Lima, passageira do carro que atropelou Kayky Brito, alega que o veículo não estava em alta velocidade na hora do acidente. A dentista esteve na 16ª DP, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, para prestar depoimento sobre o caso. Outras testemunhas, como Bruno De Luca, foram intimados a depor – o apresentador dará seu testemunho nesta próxima quarta-feira (6).
Passageira de carro que atropelou Kayky Brito nega que motorista estivesse em alta velocidade
Maria Estela falou brevemente com os jornalistas sobre o momento do acidente. “Não estava em excesso de velocidade, estava supertranquilo. (…) Estava em uma velocidade tranquila“, afirma.
Acompanhada da mãe, a dentista recorda o momento do atropelamento e aponta que sua filha de dez anos ficou bastante assustada com o acidente. “Minha filha estava muito nervosa. Eu saí e falei para ela não olhar, porque ela estava chorando. Apareceu um outro Uber para me levar para casa, mas o motorista veio e perguntou como que eu estava. Eu perguntei se ele já tinha chamado socorro. E, praticamente, foi isso“, detalha.
Maria Estela também se colocou à disposição do motorista em caso de precisar de testemunhas e deu o número de telefone ao rapaz, que não teve o nome divulgado. “Ele foi muito atencioso durante todo o percurso e também depois do atropelamento. Ficou bem abalado e parece ser uma pessoa bem tranquila“, defende a passageira.
Investigação
Em um novo vídeo, divulgado nesta segunda (04), Kayky aparece atravessando a rua para pegar algo no carro. Neste momento, o ator quase é atingido por um veículo, que freia. O atropelamento aconteceu na volta ao local que estava antes, com o apresentador Bruno De Luca.
O veículo envolvido no acidente tinha uma câmera interna e as imagens serão analisadas pela polícia. “Pelo que colhemos de depoimentos, ele (Kayky) está no quiosque com amigos e foi ao carro. Ao retornar, ele vê um carro e atravessa correndo. O motorista tenta frear, mas não evita o atropelamento”, descreveu o delegado Ângelo Lages, titular da 16ª DP.
“A gente vai conseguir imagens internas de dentro do aplicativo. Vamos analisar, queremos entender a dinâmica do evento. Queremos saber se o motorista incorreu para acidente ou não. O setor de perícia tem 30 dias para me dizer se ele estava correndo ou não“, explica Lages, por fim.
Depoimento
Ademais, a passageira enfatizou que, por estar com a filha, ficou atenta à velocidade do veículo. “Passageira ia do Península para o Barramares; que ambas as estavam sem cinto (ela e a filha); que não houve impacto; que não projetada (com a batida); que não percebeu que ele (motorista) corria, caso contrário, iria colocar o cinto; que imaginou, em um primeiro momento, que era uma colisão com uma moto“, diz trecho do depoimento de Maria Estela.