Motorista que atropelou Kayky Brito se emociona ao falar sobre o acidente

O ator de 34 anos de idade sofreu um acidente em 2 de setembro deste ano e segue internado no Rio de Janeiro

Diones da Silva, motorista que atropelou Kayky Brito e foi inocentado de culpa, falou com exclusividade no ‘Encontro’, da TV Globo, nesta quinta-feira (28), sobre o ocorrido. O ator de 34 anos segue internado no Hospital Copa D’or, no Rio de Janeiro, mas já saiu da UTI e agora está se recuperando.

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Sobre ter sido inocentado de culpa pelo laudo policial, Diones celebrou: “Acordei com essa notícia e foi muito gratificante. Eu já tinha convicção da minha inocência, mas estava aguardando a Justiça tornar isso público. Tirou o peso, mas o trauma eu ainda carrego. É um vídeo que eu nem gosto de ficar vendo. Porque relembra o momento, fica aquele looping, dia e noite, às vezes não consigo dormir. Tenho tido crises de ansiedade. Para mim é tudo muito novo e assustador”. 

Diones revelou, inclusive, que aquela era sua última corrida da noite e tentou, de todo o jeito, se desviar para não atropelar Kayky: De repente, eu já vi uma pessoa correndo para o meio da pista. A reação foi tentar jogar para a direita para tentar retirar. Desci e a única coisa que eu fiz foi clamar o nome de Jesus. Independente se era famoso ou não, era uma vida que tava ali”. 

“É uma pessoa que tem um filhinho pequeno, eu também sou pai. O que eu mais queria era que ele saísse dessa com vida. Na nossa igreja, a gente ficou orando por ele, para que tudo corresse bem e ele voltasse para a família”, admitiu ele, que manteve contato com Sthefany, irmã de Kayky, para saber sobre a evolução do ator.

Diones agora tem trauma de dirigir

Apesar de usar o carro como ferramenta de trabalho, Diones admitiu que ficou sem dormir e dias sem dirigir nos dias seguintes ao acidente e, por isso, recorreu também à  arrecadação online: “Meu carro tá na oficina ainda. Tá dependendo de peças e não vai ficar pronto agora. Ainda tem umas longas parcelas com juros para pagar. Uma parte da vaquinha eu vou doar para uma instituição. E vou comprar outro carro para trabalhar, esse aí eu não tenho mais condições de entrar para trabalhar”. 

“Eu já saí para trabalhar, mas não consigo dirigir direito. Fico com aquele trauma. Se você vê uma pessoa na calçada, você já fica com medo dela atravessar e atropelar. Aí eu volto para casa. E já tô procurando ajuda psicológica, de um psicólogo”, lamentou ele. Sobre o Kayky, ele espera conhecê-lo e até poder abraçar o artista: “Eu espero também encontrá-lo, como eu tenho conversado com a Sthefany, a gente se fala, e eu tenho as notícias que ela me passa (…) A gente vai organizar de se encontrar quando ele estiver melhor pra a gente se abraçar e comemorar”. 

Agora, ele se foca em encontrar outro emprego após o trauma: Se surgir alguma outra oportunidade que não seja trabalhar como motorista de aplicativo, eu vou agarrar essa oportunidade. Porque eu ainda tô com esse trauma”. Kayky segue se recuperando.

 

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