Motorista que atropelou Kayky Brito pede ajuda: “Meu único meio de trabalho”

Diones Coelho da Silva foi excluído do aplicativo de carona no qual trabalhava

Diones Coelho da Silva, motorista que atropelou Kayky Brito, desabafou em entrevista ao Uol Splash, nesta quinta-feira (7), sobre sua vida após o acidente. Recluso e sem poder trabalhar desde o ocorrido, o homem diz ter sua consciência tranquila já que não estava alcoolizado ou correndo acima do limite na avenida onde o ator sofreu o acidente.

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“Tenho a minha consciência tranquila. Desde o acidente estou muito abalado. Abalado com o estado de saúde do Kayky, com a massificação da mídia. Fico pensando no filhinho dele, sou pai também”, pontuou Diones, de 41 anos de idade. Ele conta que o carro passou por perícia e, por ser financiado, não consegue pagar o conserto.

Além disso, alega ter sido excluído da plataforma 99 sem maiores explicações: É meu único meio de trabalho. Não tenho como trabalhar [sem o carro]. Para a minha surpresa, o aplicativo me bloqueou, mesmo com as investigações apontando [até agora] uma fatalidade. Nunca tive nenhuma intenção de machucar o menino”. 

O advogado dele, Julio Cesar Filho, revelou que uma vaquinha foi aberta para ajudar o motorista nos gastos. Diones também pontuou: “O prejuízo foi avaliado em R$ 10 mil. O valor da franquia é de R$ 4 mil, mais a prestação do carro de R$ 1,7 mil mensais. O carro é o único meio de trabalho. Comprei o carro para trabalhar e, se pagar, não tinha nem 10 mil quilômetros rodados. Nem sei o que fazer. Tenho dois filhos pequenos, e isso agrava ainda mais meu psicológico”. 

“Os meus danos foram apenas materiais, graças a Deus. Não tem um dia que eu não pense como está o Kayky. Só peço a Deus que tudo fique bem e ele saia logo do hospital”, finalizou ele. No Uber a conta dele segue ativa, mas ele não consegue trabalhar por não ter um automóvel extra. Procurada, a 99 ainda não se pronunciou sobre as alegações.

Motorista mantém que Kayky atravessou a pista correndo

O motorista que atropelou Kayky Brito prestou depoimento na 16ª DP, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, no último sábado (2). O homem estava com uma passageira e um bebê e parou para prestar todo o apoio, inclusive ligando para a emergência.

Em seu testemunho, o motorista alega que Kayky cruzou a pista repentinamente, correndo. Ele afirma, ainda, que tentou desviar da colisão, jogando o carro para a pista direita, mas sem sucesso. De lá, ele foi enviado ao Instituto Médico Legal para exames, que deu negativo para a ingestão de bebidas ou qualquer tipo de substância.

Segundo o laudo, o motorista estava lúcido e coerente. O próximo passou é descobrir se ele estava em velocidade acima do permitido e, para isso, será feita uma perícia. Uma câmera de segurança filmou o acidente e ela corrobora a versão apresentada pelo motorista aos policiais – o caso foi registrado como lesão corporal culposa, ou seja, quando não há intenção de produzir ferimentos.

A passageira, em depoimento, já negou que ele estivesse em alta velocidade e apontou que tudo não passou de uma fatalidade.

 

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