Marieta Severo expõe luta contra o câncer: “Precisei tirar o útero”

A atriz recentemente ficou viúva após o falecimento do marido, Aderbal Freire Filho

Marieta Severo revelou em entrevista ao jornal O Globo, neste domingo (24), sobre sua luta contra o câncer de endométrio. Aos 76 anos de idade, ela contou que descobriu a doença em seu estágio inicial, mas precisou retirar os ovários e o útero como uma medida de prevenção – e assim o fez.

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“Nunca falei sobre isso antes, mas, sim, tive câncer de endométrio. Precisei tirar o útero e os ovários. Descobri bem no início, nem precisei fazer quimioterapia“, pontuou ela. Para a artista, é de extrema importância ser honesta com o público sobre esse tema: “Preciso usar a minha voz ativa para falar de temas fundamentais, como a minha saúde e a do outro. Após os tempos negacionistas que vivemos, pesquisas mostram que os índices de vacinação caíram…”. 

Marieta, inclusive, revelou que todos seus netos tomaram a vacina do HPV: “Claro, todas. E o único neto também. Vacina é vitória da Humanidade”. A atriz, atualmente, é madrinha da campanha Setembro em Flor, do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), para conscientizar sobre o problema.

Marieta perdeu o marido em 10 de setembro deste ano

Morreu, em 9 de setembro deste ano, o diretor teatral Aderbal Freire-Filho, aos 82 anos de idade. De acordo com o jornal O Globo, o marido de Marieta Severo sofria complicações no estado de saúde desde 2020, quando sofreu um AVC hemorrágico, e estava internado no Hospital Copa Star, no Rio de Janeiro.

O diretor, que era casado desde 2004 com a artista, deixa os filhos Camilo e Aderbal. Nascido em 1941, ele é um diretor renomado e esteve à frente de peças como ‘Incêndios’, ‘O Tiro que Mudou a História’, sobre Getúlio Vargas, ‘Tiradentes, inconfidência no Rio’, além de clássicos como ‘Macbeth’ e ‘Hamlet’.

Uma das netas de Marieta, a Clara Buarque, falou sobre o diretor, que estava sendo velado em 10 de agosto deste ano, no Teatro Poeira, no Rio de Janeiro. Sobre isso, a artista pontuou: “A dor de quem eu amo sempre vai ser a minha. A dor da minha avó, então… Não tenho palavras para descrever a força que minha avó teve nesses últimos anos lutando ao lado dele. Vê-la passar pelo o que passou e da forma que ela passou é algo que nós, da família, nunca vamos esquecer na vida. Nosso símbolo maior de força. Nosso grande amor e fonte de toda alegria”. 

 

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