Marco Pigossi se casa no civil com o cineasta Marco Calvani

Os dois, juntos há alguns anos, fizeram uma cerimônia discreta no Rio de Janeiro

Marco Pigossi se casou no civil, na última terça-feira (26), com o cineasta Marco Calvani em seu apartamento no Rio de Janeiro, de acordo com o portal Band. Juntos há cerca de três anos, eles assumiram o romance em 2021, logo após o astro admitir que era gay depois de anos de especulação.

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Em janeiro de 2022, ao falar sobre o romance com Calvani, ele admitiu: “Estamos juntos há um ano e meio. Foi Marco que, no feriado norte-americano de Ação de Graças, postou uma foto nossa de mãos dadas. Ele me avisou antes. Eu topei, mas senti uma certa apreensão. Qual seria a reação das pessoas?”.

“Ele postou, e ficamos esperando. Começaram a pipocar comentários, então decidi repostar a foto com um stories na minha própria rede. Escrevi ‘choca zero pessoas’ para tirar onda com os comentários do tipo ‘ah, mas eu já sabia’. Postei e fiquei com um frio na barriga. Logo comecei a receber muitas, muitas mensagens de amigos, de colegas de trabalho, de fãs. Recebi mais parabéns do que no dia do meu aniversário. Foi uma libertação. Uma festa”, garantiu o astro.

Felicidades ao casal!

O pai de Marco ainda não aceita sua orientação sexual

Assumidamente homossexual, Marco Pigossi sempre teve uma relação um pouco mais distante com o pai, Oswaldo Pigossi. Mas em entrevista para a revista Piauí, em janeiro deste ano, o ator revelou que tudo piorou quando o patriarca votou em Bolsonaro, nas eleições de 2018.

“Meu pai votou em Bolsonaro. Durante os oito anos do meu namoro com um homem, minha família sempre soube. Mas meu namorado e eu nunca jantamos com meu pai, que jamais perguntou sobre meu relacionamento”, explica o contratado da Netflix.

Apesar de fazerem viagens juntos de moto, Marco conta que nunca foi muito próximo do pai. Então a escolha de Oswaldo em votar no atual presidente o feriu profundamente: “Minha vida amorosa era um não assunto. E, quando meu pai votou em Bolsonaro, senti uma dor profunda, uma tristeza profunda. Afinal, Bolsonaro era o sujeito que dissera preferir um filho morto a um filho gay. Que gay é resultado da falta de surra. Que não é bom alugar uma casa para um gay porque desvaloriza o imóvel. Sempre tive dificuldade de entender como um pai escolhe votar num político que insulta seu próprio filho de modo tão visceral”.

“Meu pai e eu ficamos sem nos falar durante o ano da eleição – e até hoje temos contatos apenas esporádicos”, lamentou ele, afirmando que no fundo, o pai é uma pessoa boa: “Sou o primeiro gay com quem ele lida. Pouco a pouco, espero que ele aprenda a lidar com naturalidade”. 

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