Marcius Melhem vira réu por assédio sexual a três atrizes; caso de Dani Calabresa fica de fora

Em nota para a imprensa, o ator repudia as denúncias

O humorista Marcius Melhem se tornou réu sob acusação de assédio sexual contra três mulheres. A denúncia feita pelo Ministério Público do Rio (MPRJ) foi aceita pelo Tribunal de Justiça (TJRJ). De acordo com o site Uol, nesta terça-feira (8), as vítimas são Ana Carolina Portes (Carol Portes) e Georgiana Góes e outra funcionária que manteve a identidade discreta.

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O caso de Dani Calabresa foi descartado por uma questão jurídica. O crime feito contra a atriz se encaixaria em importunação sexual e, como a lei não existia em 2017, quando o suposto crime teria ocorrido, ela não entra neste caso. As queixas de outras cinco mulheres também foram descartadas por conta da prescrição do crime.

Em nota, Marcius voltou a negar as acusações e diz que recorrerá da decisão: “A escolha ilegal de uma promotora que não teve nenhum contato com as investigações, em evidente violação ao princípio do promotor natural, fato gravíssimo já levado à apreciação do Supremo Tribunal Federal, resultou, como se esperava, em uma denúncia confusa e inteiramente alheia aos fatos e às provas. Ignorando totalmente os elementos de informação do Inquérito Policial, a denúncia acusa Marcius Melhem do crime de assédio sexual contra três das oito supostas vítimas”. 

“No momento oportuno, esta absurda acusação será veementemente contestada pela defesa do ex-diretor, que segue confiante na Justiça, esperando que a Magistrada não dê prosseguimento ao processo, como lhe faculta a lei”, finalizou a nota.

Marcius questionou a mudança da promotora

Marcius Melhem repercutiu nas redes sociais, em 14 de julho deste ano, ao acusar Dani Calabresa e as outras mulheres que o acusam de assédio de fazerem uma “reunião secreta” com Luciano Mattos, procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Rio de Janeiro. Para ele, esse encontro é tendencioso, já que depois Isabela Jourdan da Cruz Moura foi a promotora adicionada ao processo.

Em live no dia 12 de julho deste ano, ele pontuou: “Aconteceu alguma coisa no caso que justificasse essa intempestiva nomeação? O que aconteceu após uma reunião em que as advogadas das acusadoras tiveram com a procuradoria? […] Elas também foram recebidas em Brasília. […] Levaram até câmera, pessoal de documentário. Tudo divulgado com antecedência, com fotos e vídeos de cada reunião. Por que a reunião delas com a procuradoria ficou escondida, já que era republicana?”.

“Não é a primeira pessoa que vai entrar na ação predisposta a me acusar. Elas geralmente leem e saem. Por que ninguém dá um fim, que seria o arquivamento? A verdade é que a pressão é muito grande”, pontuou ele, que pode virar réu se a promotora fizer essa requisição na Justiça – o que ocorreu de fato.

 

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