Marcius Melhem acusa escolha de nova promotora de ser “tendenciosa”; MP nega

Dani Calabresa e outras ex-funcionárias da TV Globo o acusam de assédio

Marcius Melhem repercutiu nas redes sociais, nesta sexta-feira (14), ao acusar Dani Calabresa e as outras mulheres que o acusam de assédio de fazerem uma “reunião secreta” com Luciano Mattos, procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Rio de Janeiro. Para ele, esse encontro é tendencioso, já que depois Isabela Jourdan da Cruz Moura foi a promotora adicionada ao processo.

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Em live no dia 12 de julho deste ano, ele pontuou: “Aconteceu alguma coisa no caso que justificasse essa intempestiva nomeação? O que aconteceu após uma reunião em que as advogadas das acusadoras tiveram com a procuradoria? […] Elas também foram recebidas em Brasília. […] Levaram até câmera, pessoal de documentário. Tudo divulgado com antecedência, com fotos e vídeos de cada reunião. Por que a reunião delas com a procuradoria ficou escondida, já que era republicana?”. 

“Não é a primeira pessoa que vai entrar na ação predisposta a me acusar. Elas geralmente leem e saem. Por que ninguém dá um fim, que seria o arquivamento? A verdade é que a pressão é muito grande”, pontuou ele, que pode virar réu se a promotora fizer essa requisição na Justiça.

Ministério Público nega acusações

Em nota para a imprensa, o Ministério Público revela que o encontro ocorreu, mas que não era secreto: “Não houve reunião secreta em relação ao caso, que se encontra em investigação em inquérito policial. A reunião foi formalizada a pedido do Núcleo de Apoio às Vítimas (NAV/MP-RJ), órgão que promove a ligação das vítimas com os promotores e que solicitou uma audiência do procurador-geral com as inúmeras vítimas. Elas solicitaram celeridade na análise por parte da instituição”. 

Foi, então, designada a promotora Isabela Jourdan, com anuência dos promotores lotados na 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da Área Botafogo e Copacabana do Núcleo Rio de Janeiro, para análise e auxílio na conclusão do caso. A designação foi feita com base nas leis e no regramento interno, que concede tais poderes ao PGJ, não havendo qualquer violação ao promotor natural“, finalizou ao justificar a nova escolha de promotora.

A Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro resolveu intervir no trabalho do Deam e, segundo a revista Veja, Marcius não foi indiciado e nem se tornou réu: “As provas fornecidas por Melhem à Justiça apontam incoerências, erros de informação, omissões e até mesmo mentiras da acusação. Para as representantes legais das supostas vítimas, no entanto, tais peças foram tiradas de contexto e fazem parte de um esforço para expor e intimidar as acusadoras.”.

 

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