Marcella Maia, ex-atriz da TV Globo, diz que vídeo íntimo foi vazado na web
A atriz já denunciou o crime e seus advogados lidam com a situação
Marcella Maia, famosa por seu papel como a Morte em ‘Quanto Mais Vida Melhor’, da TV Globo, diz ter sido vítima de um crime ao ter seu vídeo íntimo vazado na web. A atriz relatou que teve seu celular clonado e, entre os conteúdos, um vídeo que passou a circular nas redes sociais e até em sites de pornografia.
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De acordo com o site Notícias da TV, o vazamento ocorreu na última segunda-feira (24) e, desde então, ela preferiu sair da web para preservar sua saúde mental. Em nota, a assessoria dela informou: “No início desta semana começou circular um vídeo íntimo da atriz e cantora Marcella Maia nas redes sociais e em sites de pornografia. A artista revela que teve seu aparelho celular clonado no último mês e que vem sofrendo com o vazamento de conteúdos íntimos, após não ceder à extorsão”.
“Marcella reitera que foi mais uma vítima da invasão desse crime digital e que as medidas jurídicas já estão sendo tomadas. Ela também agradece às mensagens e ao apoio, sinalizando que ficará afastada temporariamente das redes sociais”, informou a nota. Na gravação, Marcella aparece nua e recebeu diversas críticas de internautas.
Vale lembrar que o vazamento de vídeos íntimos é crime, após ser incluído na Lei 13.718/2018, que pode resultar de um a cinco anos de reclusão.
Marcella Maia revela que já sofreu abusos
Marcella Maia, atriz trans que esteve na próxima novela da TV Globo, abriu o jogo sobre seu passado sofrido. Antes de conseguir um papel como a Morte na novela das 21h, Quanto Mais Vida Melhor, a atriz contou em entrevista para Patrícia Kogut, no ano passado, que sofreu muito.
Ela revelou que sentia vergonha em ser uma mulher trans, mas que se abriu sobre o “rótulo” há cinco anos para apoiar outras mulheres. Mas nem sempre sua vida foi fácil: “Minha mãe me abandonou quando eu tinha quatro anos. Fui morar com meus tios. Fui abusada constantemente dos cinco aos sete”.
Assim, quando ela recebeu a oferta para ser hostess em Londres, ainda jovem, aceitou prontamente, sem imaginar o que enfrentaria: “Lá, pegaram meu passaporte. Passei três meses nisso. Ficava numa vitrine que nem carne, era obrigada a me prostituir. Como não falava inglês, não conseguia nem ir à delegacia. Dói muito só de lembrar. Um dia, me acordaram com água fria na cara, 3h da manhã, e falaram: ‘Seu voo está saindo para Brasília. Você vai entrar no avião e não vai falar nada. Porque, se ficar com ficha na polícia, não vai entrar aqui por cinco anos’. Voltei só com a roupa do corpo”.
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