Luísa Sonza se incomoda com pergunta sobre racismo no ‘Fantástico’: “Delicado”

Diferente do que foi noticiado, ela respondeu a pergunta, mesmo de modo evasivo

Luísa Sonza repercutiu nas redes sociais, neste sábado (14), após um jornalista afirmar que ela teria abandonado a entrevista com o ‘Fantástico’, da TV Globo, ao ser indagada sobre o processo de racismo da advogada Isabel Macedo. Em nota, a emissora negou que ela tenha saído do bate-papo com Poliana Abritta.

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O site PopTV conseguiu, com exclusividade, o trecho da entrevista na qual ela é indagada sobre a ação. Poliana fala sobre a carta aberta sobre a traição do Chico Moedas, no ‘Mais Você’, que foi lida no mesmo dia do encerramento do processo por injúria racial: “Ao mesmo tempo que isso aconteceu, que você foi na Ana Maria, saiu uma informação de que tinha sido encerrado um processo que você respondia por racismo, que você fez uma retratação e pagou indenização. Como ficou esse episódio para você?”. 

Visivelmente incomodada, Luísa afirmou: “Foi um processo de danos morais que aconteceu em 2020. E isso [o acordo] foi antes, pra mim foi encerrado antes [de sua participação no Mais Você]. Essa notícia não tem a ver [com a leitura da carta]”. Poliana então a interrompe e pergunta novamente sobre a notícia.

“Que bom! Mas foi isso. Eu não falo mais sobre esse assunto, que eu acho que é um assunto delicado, é um assunto que envolve outra pessoa, e o combinado com essa outra pessoa é da gente deixar, não falar sobre isso. E eu respeito isso, acima de tudo. Eu tenho muito cuidado de falar, muita cautela em como falar sobre esse assunto. Eu falo no meu documentário, de uma maneira mais clara, sobre tudo isso. É um assunto super importante, que tem que ser levado a sério, debatido e é isso“, rebateu Luísa.

Relembre o fim do caso

Isabel Macedo, a advogada que processou Luísa Sonza por racismo, revelou em 20 de setembro deste ano, que chegou a um acordo com a cantora. A jovem moveu um processo contra a cantora em 2018, após Luísa pedir um copo d’água para ela em um restaurante em Fernando de Noronha, achando que ela era funcionária.

A ação foi encerrada, com um acordo que prevê que a artista pague uma indenização por danos morais e faça retratação pública, mas que não teve o valor revelado. Em nota, a defesa de Isabel pontuou que “busca por reparação implica em uma verdadeira batalha não apenas em face do agente causador do dano, mas também em face de um Judiciário com sub-representação de grupos minoritários e com magistrados que, em sua maioria, analisam esse tipo de demanda com a lupa do mito da democracia racial”. 

No Twitter, em 19 de setembro do ano passado, a autora do álbum ‘Escândalo Íntimo’ postou uma retratação, lamentando: “Pra gente combater isso, a gente precisa ter atitudes individuais que não compactuam com o racismo que a gente vive. Isso é muito triste, eu também fico muito decepcionada por não ter entendido ou buscado isso antes. Mas que eu sirva de alerta para as pessoas, e quem ainda não entendeu o que aconteceu comigo, busque entender pra não repetir o mesmo erro que eu cometi”. 

 

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