Luisa Mell recorre de decisão após ser condenada por resgatar cachorros

A ativista mantém que os animais estavam abandonados em São Paulo

Luisa Mell recorreu da decisão judicial que a condenou a pagar R$20 mil por invadir uma propriedade privada em São Paulo e resgatar dois cachorros. A ativista animal entrou no local sob a justificativa de que os cães sofriam maus-tratos, mas o juiz entendeu que a tutora cuidava bem deles e puniu a influencer.

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Em desabafo bastante emocionado no stories do Instagram, na última terça-feira (26), Luisa se defendeu: “O cachorro estava com câncer, como falei desde o começo. Mas não estava recebendo nenhum tratamento, como comprovou a veterinária do hospital particular que eu o internei e paguei R$ 3 mil logo de cara, pois ele não aguentaria chegar no Instituto. Eles estavam espumando e morrendo na nossa frente, sem nenhuma assistência, sem nenhum medicamento para dor. Apesar de comprovado que eles estavam lotados de pulgas e carrapatos, apesar de estar definhando sem assistência nenhuma, o juiz me condenou a pagar R$ 20 mil, amigos”. 

“A tutora apresentou notas de ração e consultas de veterinário há mais de anos deste resgate. Mas o juiz achou que eu que sou a criminosa. Em 21 anos de resgate, vi cachorros sendo assassinados, esfaqueados, atropelados de propósito. E nenhum destes criminosos foi condenado a nada perto disto! Quando pagam, pagam cestas básicas ou no máximo R$ 3 mil. Mas alguém que salvou, que levou ao veterinário, que pagou o veterinário, que comprou os medicamentos recebe esta punição”, lamentou ela, frisando que recorrerá da decisão: “Na última semana, ganhei dois processos. Quando fui processada noticiaram. Quando ganhei, nenhuma linha. Aos nobres deputados espero atitudes, não só show na internet. Precisamos de leia claras que não deixem nas mãos de juízes o que são maus-tratos”. 

Luisa Mell se envolveu em caso Filô 

Luisa Mell se pronunciou no stories do Instagram, em maio deste ano, sobre ter sido acusada de denunciar o caso da capivara Filó. A ativista animal foi massacrada nas redes sociais após Agenor Tupinambá ser obrigado a entregar o animal para o IBAMA.

Em vídeo, Luisa se explicou: “Eu vim aqui dizer a verdade, porque estou sendo massacrada por uma coisa que eu não fiz. As coisas não aconteceram dessa maneira. Mas acho que não vai adiantar muito, porque as pessoas já estão querendo me crucificar de qualquer jeito. Há pessoas se aproveitando desta história para me dar uma facada nas costas”.

Luisa diz que continuou quieta e tentou ajudar Agenor como podia, sugerindo que ele pudesse fazer um curso no IBAMA para aprender mais sobre a causa – e se tornar um porta-voz. A ativista diz que condena a publicação de vídeos de animais silvestres como pets na web, inclusive de macacos dos famosos: “Não é bacana, estimula animais terem animais silvestres e isso colabora para o horror do tráfico de animais”.

Por fim, ela informou que tentou uma reunião com o IBAMA para resolver a situação de forma amigável, mas que não foi ouvida.

 

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