Letícia Sabatella comenta diagnóstico tardio de autismo: “Libertador”

Atriz foi diagnosticada com TEA de grau leve.

Neste domingo (10), Letícia Sabatella conversou com os seguidores do Instagram e comentou sobre o diagnóstico tardio de TEA (transtorno do espectro autista), de grau leve. A artista contou ainda que a descoberta a ajudou a compreender muita coisa sobre si mesma.

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Letícia Sabatella comenta sobre diagnóstico tardio de autismo

Nos posts, a atriz de 52 anos começou a entender certas coisas após receber o diagnóstico. “Quantas vezes eu perdia a amizade ou as pessoas ficavam magoadas comigo porque eu não conseguia sair de casa. Eu não conseguia ir ao cinema, porque é uma experiência sensorial muito forte, como se eu tivesse tendo um sonho premonitório que iria definir a minha vida, de tão sensível“, descreve.

No entanto, mesmo com o diagnóstico tardio e com todos os acontecimentos do passado, Sabatella celebra o quão ‘libertador’ foi descobrir o autismo. “Há um tempo atrás eu estava fazendo algumas perguntas, pedindo uma luz. Porque eu sempre me senti, desde criança, que às vezes eu despertava acordada para uma consciência que me pegava de uma hora para a outra“, analisa.

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Primeira diagnosticada foi a filha da atriz

Antes de Sabatella, a filha da atriz, Clara, de 30 anos – fruto da antiga relação com Ângelo Antonio – também foi diagnosticada com autismo. Algumas características da jovem despertaram atenção para que a família buscasse um auxílio profissional. “(Ela) Tem um amor e compaixão pelas pessoas que é muito peculiar. Nunca percebi uma pessoa que sentisse diminuída ao lado da minha filha. Foi a partir de um diagnóstico que ela recebeu – e que ela foi muito madura para me fazer compreender, porque eu mesma tive esse preconceito em relação a isso -, é que eu comecei a aprender sobre isso“, explicou.

Quando a gente fala de um diagnóstico, a primeira coisa que eu falo é: eu sou mãe de uma mulher que é muito especial, muito linda, que desde os oito anos de idade demonstra uma capacidade de observação muito grandes das pessoas“, declara. Sabatella, então, analisou os aprendizados sobre o diagnóstico tardio: “Por um lado, receber um diagnóstico tardio faz entender que (nada na vida até aqui) foi limitante. Pra Clara também. Ela já fez muitas coisas que se ela fosse se atendar a um tipo de olhar, ou um tipo de compreensão do diagnóstico, ela não achar que poderia ser capaz de fazer“.

O cuidado é: o diagnóstico aliviaria muitas tensões, talvez traria muito mais inclusão em escola, em ambientes de demanda ou protegem também, me protegeria de algumas roubadas, de algumas crenças, medos, insegurança, de autoestima prejudicada“, aponta, por fim.

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