Léo Lins acusa Fábio Porchat de deixar de apoiá-lo por pressão do público
Léo já foi processado diversas vezes por sua piada
Léo Lins acusou Fábio Porchat, em entrevista ao podcast ‘Fala Ordinário’, que repercutiu nesta segunda-feira (6), de deixar de apoiá-lo publicamente após ser macetado pelo público. O comediante foi proibido, por decisão da Justiça de São Paulo, de fazer piadas com minorias e, na ocasião, Porchat afirmou que isso seria uma censura.
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Ele logo, no entanto, voltou atrás e por isso, Léo pontuou: “Quando apareceu esse caso do Ministério Público o Porchat primeiro apareceu me defendendo, depois voltou atrás e tal, porque o público dele macetou ele, então ele voltou atrás. Aí o que acontece, o artista não tem o público, é o público que tem o artista, isso é perigoso. Eu não quero isso. Você gosta do que eu falo? Beleza. ‘Ah, me desagradou, vou embora’. Pode ir embora”.
Para Léo, o que ocorreu se chama uma militância gourmet. Agora, ele diz que apesar de tudo que ocorreu, a decisão judicial até aumentou o seu público: “Tem preço a se pagar o que você fala. Esse é o falso moralismo, esse discurso de moralismo. Vai melhorar o que chamando cadeirante de PCD se não tem acesso? Melhorou o que na vida dele? Nada. Fica essa militância gourmet e o comediante é um ótimo atalho para resolver os louros do que lidar com o problema real. Quem é fragilizado e se sente mal, ele vai mesmo. Mas isso não muda nada. Tem que ir exigir os direitos e não bater no palhaço”.
Relembre as desculpas de Fábio Porchat
Fábio Porchat voltou a repercutir nas redes sociais, em maio deste ano, ao falar sobre aprendizado após defender Léo Lins. O comediante teve seu especial ‘Perturbador’ retirado da web por ofender minorias como PCDs, gordos, negros e também praticar xenofobia.
No Twitter, ele postou um emoji apaixonado e voltou a se explicar, garantindo que buscou evoluir e entender a questão: “Tenho conversado e trocado com muita gente legal que veio me procurar e que eu procurei. As conversas tem gerado muito aprendizado. Assim que tem que ser”.
Os internautas, no entanto, afirmaram que esse tweet seria o cerne do “privilégio branco”, relembrando algumas das piadas de Léo Lins. Além de racismo, ele fez afirmações em seu show como “Se alguém fala ‘um estupro’ é pesado. ‘Um estuprito’, é divertido. ‘Um estuprito?” e zoando com o caso da Boate Kiss.
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