Karol Conká após cancelamento no ‘BBB 21’: “A maior rejeição que tive de lidar foi a minha”

Cantora foi eliminada com recorde de rejeição de todas as temporadas: 99,17%.

Em conversa com Fátima Bernardes no programa ‘Assim Como a Gente’, do GNT, desta última sexta-feira (8), Karol Conká refletiu sobre o cancelamento após participação polêmica no ‘BBB 21’, da Globo. A cantora admite que o maior problema no foi lidar com a rejeição do público, mas sim a dela mesma.

Veja também: Selena Gomez briga com fãs após assumir namoro com Benny Blanco

Karol Conká reflete sobre cancelamento pós-‘BBB 21’

Atualmente, a artista diz que tem outra abordagem. “Aos 37 anos, sou mais calma. Também, depois de tudo aquilo em 2021, eu fiquei mais calma. Eu tenho um prazer enorme de aprender com o meu erro. Foi um exercício de compaixão e empatia que eu consegui dissolver a angústia que eu sentia por ter sido rejeitada. Não só pelo Brasil todo – que eu aprendi também que não posso falar ‘um Brasil todo’, porque é muito grande esse país -, mas a maior rejeição que tive de lidar foi a minha, essa foi a que doeu mais“, lamenta.

Veja também: Justiça de São Paulo condena Léo Maia a indenizar herdeiro de Tim Maia

Carlinhos Brown comenta episódios parecidos com os de Karol Conká

Também participando do bate-papo, o cantor Carlinhos Brown recorda que já passou por situações parecidas de rejeição. Em 2001, durante uma apresentação no Rock in Rio, o músico foi atacado com garrafadas e vaiado pelo público do festival que reuniu mais de 1 milhão e 200 mil pessoas.

“O que nós, Karol e eu, passamos, é o resultado de um experimento geracional. Vejo a Karol como uma pessoa elegantérrima, que sabe se defender. (…) Essa resiliência trouxe uma construção em um país que ainda não se enxerga como miscigenado”, refletiu Carlinhos.

Brown e Karol, ademais, debateram sobre como o racismo impactou na maneira como se enxergavam. A cantora diz que só “fez as pazes” com o espelho com a ajuda de um ex-namorado, aos 16 anos. “Ele me fez parar de alisar o cabelo, e era um menino branco. (…) O que ele falou foi a coisa mais linda que eu já tinha ouvido e, na mesma semana, eu fui no salão e falei: ‘Raspa’. Quando eu fui para o colégio, ouvi tanto xingamento… Mas eu não ligava, estava abastecida de amor“, declara.

Esse momento também marca a mudança de postura de Conká, que decidiu também se impor. “Eu vou brigar com Deus e o mundo, mas não vou ser chamada de nomes que não me pertencem. E aí eu comecei a brigar, com 16 anos estava fazendo rap e comecei a falar tudo nas músicas“, enfatiza.

Veja também: Lucas Lucco anuncia pausa na carreira para cuidar da saúde mental

você pode gostar também
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.