Irmão de Marília Mendonça fala sobre conclusão de inquérito: “A Justiça não foi feita”

João Gustavo não concorda que os pilotos foram culpados pelo acidente de Marília

João Gustavo, irmão de Marília Mendonça, se pronunciou em entrevista para o colunista Lucas Pasin, do site Uol Splash, nesta quinta-feira (5), sobre o resultado do inquérito da Polícia Civil sobre o acidente da cantora. Como contamos aqui no Pop10, foi divulgado que os pilotos foram os responsáveis pela queda – e a família deles nega essa hipótese. 

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O músico, por sua vez, concorda com a família dos pilotos: “Faltou transparência. Para a família continua a dúvida. Achamos que para eles foi cômodo culpar os pilotos e isentar a companhia energética de Minas Gerais. Eles mesmo se culparam sinalizando os fios de alta tensão após o acidente. Isso é um fato, e contra fatos não há argumentos”.

“Assim que o inquérito for entregue ao poder judiciário, iremos acompanhar e indagar certas questões que ainda não foram respondidas. Minha mãe, assim como eu, espera respostas claras e objetivas. Acreditamos que a justiça ainda não foi feita e o caso não foi solucionado. Somos pessoas de fé e acreditamos que a justiça de Deus será feita. Essa não falha. Teremos um esclarecimento sobre os fatos”, finalizou ele.

Advogado da família fala sobre o inquérito

Robson Cunha, representante da família de Marilia Mendonça, falou com exclusividade para o Uol Splash sobre a conclusão do inquérito e diz que ela apresenta um “direcionamento para imputar aos tripulantes a responsabilidade do acidente”. O advogado, inclusive, criticou as investigações da Polícia Civil.

“O que nos deixa com mais dúvidas do que com respostas, é o fato de ter sido apresentados argumentos ‘rasos’ da ocorrência. O delegado responsável não demonstrou esforços para apresentar provas periciais capazes de ultrapassar alegações comuns e midiáticas acerca do caso”, informou ele, pontuando: “Entretanto, essa demora apenas fez estender aos familiares uma angústia pela espera e a ineficiência do Estado de Minas Gerais em manter sob sua guarda o material do inquérito policial que era sigiloso, permitindo que um policial divulgasse na internet fotos do exame de necropsia da artista Marília Mendonça”. 

Por fim, o advogado lamentou não ter acesso ao laudo e fez três perguntas importantes que não foram respondidas: “Por que não foi respeitada a normativa internacional que obriga a sinalização nos cabos de energia existentes entre vales? Por que a localização do aeródromo nas coordenadas que são disponibilizadas aos pilotos pelos órgãos competentes estava errada? A quem competia a obrigação de fiscalizar a sinalização nos cabos de energia?”. 

 

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