Fiuk desabafa sobre ausência do pai, Fábio Jr., em sua infância: “Sempre tive um vazio”
Ex-'BBB 21' também recordou a depressão profunda após investimentos darem errado.
Em participação no ‘MesaCast’, com Rodrigo Mussi, Fiuk desabafa sobre a ausência do pai, o cantor Fábio Jr., em sua infância. O artista admite que sempre buscou a aprovação e abre o jogo sobre suas inseguranças.
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Fiuk desabafa sobre ausência de Fábio Jr. em sua infância
O ex-‘BBB 21’ comenta algumas das diferenças entre ele e o pai. “Nesse ponto, é delicada. Ele tem uma visão muito dele, das coisas. Ele diz: ‘Por que vai inventar de mexer com carro?’. Mas é uma visão dele, para ele. Uma coisa de: ‘Para mim não é certo’. Mas demorei a desprender e entender que cada um é cada um. Eu tentava convencer ele nas histórias e ficava inseguro“, recorda.
Fiuk comenta que só começou a ignorar as opiniões tanto dentro quanto fora de casa quando encontrou o seu propósito. “Sempre tive um vazio. (Meu pai) Foi muito ausente na minha infância. Ficava um buraco de aprovação, de ter que mostrar. Isso refletiu em vários momentos e não percebia. Comecei a estudar autoconhecimento e me salvou. Foi me abrindo os olhos para várias coisas. Quando vai evoluindo no propósito, não se importa se é pai, se é mãe, se aprova…“, reflete.
Ademais, Fiuk afirma que está em seu melhor momento: “Eu vivo 100% leve. Tranquilo, focado, é um momento de mais tesão. Mais feliz da minha vida. Aprendi muita coisa, tomei muito na cabeça, fui aprendendo a ser feliz com o tempo. Quando a gente nasce é muito moldado pelo ambiente“, destaca, por fim.
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Depressão profunda
Ademais, durante o bate-papo com Mussi, Fiuk recorda a depressão profunda que teve após perder dinheiro em um investimento que não deu certo. Ele pensou em quem sentiria sua falta se não estivesse mais aqui e se apegou à fé para sair da fase ruim. “Foi uma onda, muito louco, tudo de uma vez. Eu perdi dinheiro, não conseguia sair do quarto, tive uma depressão profunda. Um monte de loucura na minha cabeça. Tudo que eu tenho até vergonha de falar. Não queria falar com ninguém, não saía do quarto, me isolei, desmarquei trabalho“, lembra.
“Eu não conseguia fazer nada. E foi onde eu encontrei Deus, de novo. Teve um dia que comecei a pensar em tudo. Eu falei: ‘Então imagina, eu morro, como é que vai ser? Ah, uma semana todo mundo vai pensar em mim. Duas, não sei o que, passou um mês’. E aí que veio Deus na história. Chamei ele e orei para caramba. Entendi que só precisava de Deus e de mim para sair do onde eu tava. Comecei do zero, de novo, sem ninguém do meu lado, mas tinha Deus“, declara, então.
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