Felipe Prior é condenado a seis anos de prisão por estupro
O arquiteto foi acusado por uma ex-namorada enquanto ainda participava do reality show
Felipe Prior, famoso por sua participação no BBB 20, foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto por um estupro ocorrido em 2014. A decisão é da juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo, em uma denúncia feita em 2020, quando ele ainda estava confinado no reality show da TV Globo.
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De acordo com a revista Quem, nesta segunda-feira (10), a vítima, identificada como Themis, alegou ter sido estuprada pelo ex-BBB em 2014, sendo forçada a realizar o ato e ele estava “segurando-a pelos braços e pela cintura, além de puxar-lhe os cabelos, ocasião em que Themis pediu para ele parar, dizendo que ‘não queria manter relações sexuais“.
A juíza diz que o crime é inegável pelas provas, mensagens trocadas entre Prior e a vítima, além de testemunhos da defesa e da acusação.
A advogada da vítima, Maria Pinheiro, confirmou a condenação – que Prior pode recorrer em liberdade – e celebrou essa primeira decisão da Justiça: “Ficamos muito aliviadas com a sentença, e pela magistrada ter reconhecido a relevância da palavra da vítima, somada ao robusto acervo probatório. Agora seguiremos na luta para que ele seja condenado nos outros três processos, que investigam estupros cometidos em 2015, 2016 e 2018”.
Felipe Prior, que hoje namora a influencer Jessica Castro, ainda não se pronunciou sobre a condenação. Nem o advogado dele, Rafael Pugliese Ribeiro falou sobre a situação.
Procurada pelo Pop10, a assessoria de imprensa do ex-BBB ainda não emitiu uma nota oficial sobre o assunto.
Relembre as acusações
O jovem de 28 anos de idade foi acusado, no começo de 2020, de cometer três estupros em sua época de Faculdade, por volta de 2015-2018. Segundo informações da colunista Monica Bergamo, o arquiteto, que nega as acusações, teve o julgamento no dia 10 de maio daquele mesmo ano.
O processo contra o ex-BBB20 foi apenas pelos crimes de 2014 e 2018, nos quais supostamente os estupros ocorreram. O juiz aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público e deu a seguinte justificativa para reviver o caso após um ano: “Verifico que as provas que instruem a denúncia demonstram a materialidade do crime e suficientes indícios a atribuir autoria. Não é caso de rejeição liminar, portanto, recebo a denúncia”.
O caso tramitou em sigilo e, em agosto de 2021, ele foi inocentado das acusações. Themis, no entanto, recorreu e em relato, diz que ele forçou a relação com ela em um carro – ele apenas parou por ela ter começado a chorar. A jovem diz que sofreu “uma laceração em seu lábio vaginal esquerdo e começou a sangrar”.
Felipe Prior já havia negado as acusações e, em 2021, diz que instalou câmeras em sua casa para não ser acusado novamente de assédio sexual quando ficasse com uma menina.
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