Família do ator Jeff Machado busca indenização por danos morais e materiais

O ator perdeu mais de R$74 mil para Bruno Rodrigues, um de seus assassinos

A família do ator Jeff Machado entrou com um pedido na Justiça, na última quinta-feira (21), de indenização por danos materiais e morais contra Bruno Rodrigues, um dos assassinos do artista. O corpo de Jeff foi encontrado enterrado em um baú em maio deste ano e Bruno teria tirado vantagem monetária dele em, ao menos, três ocasiões.

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Segundo a petição, em acesso do site Uol Splash, a família estima ter tido um prejuízo de R$74.505,64 em três ocasiões diferentes: na primeira, Bruno pediu R$ 31.322 a Jeff em troca de uma suposta vaga numa novela da Globo. O valor de R$12 mil foram transferidos pelo ator para a conta do pai de Bruno e o restante da conta da mãe de Jeff.

Após o assassinato de Machado, Bruno usou os cartões dele no valor de R$ 6.846,54. Além disso, diversos objetos valiosos ‘sumiram’ da casa do ex-contratado da Record – entre eles dois baús avaliados em R$14 mil cada. No total, os valores dos pertences ausentes somam R$ 36.337,1o.

Por fim, a família de Jeff pede um valor fixo para indenização de danos morais: “Sobre o quantum devido à vítima, é pacífico que esta reparação de danos compreende os danos materiais e também os danos morais sofridos, cujas circunstâncias fáticas devem ser ponderadas pelo juízo no momento da fixação da Sentença”. Isso porque os animais de Machado também foram maltratados pelo pai de santo, João Augusto Pereira, com quem Bruno deixou  os oito cães após o assassinato.

Relembre o terrível caso

A Polícia Civil do Rio de Janeiro acredita que o assassinato de Jeff Machado foi premeditado após depoimento de um dos suspeitos, Jeander Vinícius da Silva Braga. De acordo com o testemunho, divulgado em 3 de junho deste ano, ele diz que o outro suspeito, Bruno Rodrigues, dopou a vítima e o estrangulou com um fio de telefone.

Segundo a necropsia do corpo de Jeff, o artista manteve relações sexuais antes de ser morto e que a asfixia ocorreu após ele virar de costas para o assassino. Jeander ainda admitiu que a terceira pessoa chamada Marcelo foi apenas uma invenção dele para atrapalhar as investigações.

O promotor de Justiça Sauvei Lai expediu o pedido de prisão e indiciou tanto Jeander quanto Bruno por homicídio qualificado e ocultação de cadáver: “Os ora indiciados são suspeitos de praticarem os crimes de homicídio e de ocultação de cadáver contra Jefferson, aproveitando-se do momento em que mantinham relação sexual com a vítima para pôr em prática plano criminoso, estrangulando-a e colocando o seu cadáver em um baú, para, posteriormente, ocultá-lo no terreno do imóvel alugado por Bruno, onde o enterraram e concretaram a cerca de dois metros de profundidade”.

 

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