Fafá de Belém proíbe a neta de dançar funk: “Termos chulos”

A cantora, inclusive, deu sua opinião sincera sobre o ritmo em entrevista

Fafá de Belém repercutiu nas redes sociais, nesta sexta-feira (7), ao revelar em entrevista ao podcast ‘Vênus’, que proibiu a neta de dançar funk. A cantora é avó de Laura e Júlia, respectivamente com 11 e 7 anos, e com a mais nova, fez questão de impedir que ela ficasse familiarizada com esse ritmo musical.

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“Um dia desses a minha neta estava dançando lá em casa, e eu falei: ‘Não, isso não é legal. Você tem sete anos. Você não sabe que sinais está mandando com seu corpo. Ela falou: ‘Por que, vovó?’. E eu falei: ‘Porque sim, tem gente muito ruim no mundo e às vezes você nem sabe, mas está mandando um sinal. Algum maluco é capaz de captar da forma errada, e você vai sofrer muito, minha filha”, relembrou ela, querendo proteger as netas.

Ela enfatizou que sabe que suas opiniões sobre o tema podem ser polêmicas, mas que sua prioridade é defender sua família: “É muito delicado algumas coisas machistas no funk para nossas crianças. Nossas meninas achando que empoderamento é estar à disposição do macho. Isso é estar a serviço do machismo mais sórdido, da grosseria, [que vê] a mulher como objeto. Os termos são chulos para falar a uma criança novinha. O que é isso? A criança é inocente, não sabe o poder que o corpo dela tem”. 

Filha de Fafá já sofreu abuso quando era criança

Mariana Belém, filha de Fafá de Belém, abriu o jogo em novembro de 2020, sobre o abuso que sofreu aos 7 anos de idade. A atriz de então 40 anos, fazendo parte de uma campanha online que incentiva as mulheres a falarem de abuso, fez um longo relato nas redes sociais.

Em seu Instagram, ela conta que ficou tão traumatizada com o abuso que só conseguiu contar para a mãe 33 anos depois: “Algo me fez correr porque achei errado um homem que deveria cuidar de mim, estar passando a mão dentro do meu biquíni, colocando a minha mão no pênis dele e pedindo para eu ‘dar beijo’ naquela parte do corpo dele. Isso fez minha mãe chegar enquanto eu corria dele. Algo ali me salvou de algo pior”. 

Mariana explicou, inclusive, que só teve coragem de contar os detalhes mais grotescos para a mãe durante a pandemia da Covid-19, morando com Fafá. Por fim, ela diz que proteger as crianças é essencial e que antes ela se sentia responsável pelo ocorrido: “Eu me achava responsável. Achava que a culpa era minha. Tinha vergonha. Eu tive medo por anos”. 

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