Ex-Record diz ter sido demitida ao denunciar assédio sexual

Rhiza Castro entrou com uma ação trabalhista contra a Record

Rhiza Castro, ex-apresentadora da Record, revelou ter sido demitida dois dias após denunciar um assédio sexual no canal. A jornalista revelou em entrevista para o site Uol Splash, nesta segunda-feira (23), que o fato ocorreu em janeiro deste ano e desde então entrou com uma ação trabalhista e uma ação criminal contra o diretor da emissora.

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“Não estava preparada psicologicamente para ficar voltando ao assunto. Sendo que toda hora tinha que ficar falando por conta do processo. Hoje eu me sinto mais à vontade de falar e com vontade de expor a situação para não ser mais um caso velado”, admitiu ela. Rhiza realizou o boletim de ocorrência em 6 de janeiro: “Foram meses recebendo muitas mensagens. Tenho todas elas, e isso me ajudou a provar o assédio. [O diretor] fazia convites para jantar, tirava fotos minhas e me mandava elogiando, e falava coisas do tipo: ‘Assim meu coração não aguenta’. Até presentes ele já me deu. Foram muitas diretas e indiretas”.

A jornalista enviou todas as provas para o RH da Record, mas não recebeu apoio: “Tenho muito orgulho de ter feito tudo isso, saído dessa prisão. Talvez eu tenha sido a única mulher que teve coragem, porque sei de várias outras pessoas que sofreram na mão dessa pessoa”. Thiago Anastácio, advogado de Rhiza, informou que a Justiça do Trabalho determinou que o assédio ocorreu, mas ainda cabe recurso.

A Record ainda não se pronunciou sobre as acusações.

Mariana Goldfarb já sofreu assédio sexual 

Mariana Goldfarb revelou em entrevista para a colunista Patricia Kogut, que já sofreu assédio sexual. A jovem diz que estava em um provador de shopping, quando era adolescente, e o vendedor tocou as suas partes íntimas.

“Eu só estava dentro do provador experimentando a roupa que ia comprar. Só falando quantas vezes forem necessárias a gente consegue se livrar dessas culpas”, começou ela, pontuando: “Já rolaram várias vezes. A última vez que rolou muito forte tem cinco anos, que foi nessa loja. Aconteceu no meio do horário comercial. Nunca mais voltei ao shopping nem me lembro do rosto da pessoa. Se eu voltasse a essa loja, não conseguiria identificar o rosto dele. Foi apagado da minha memória. Antes já tinha acontecido em local de trabalho inúmeras vezes. Modelo tem muito pouco valor, é uma profissão pouco respeitada. E na época eu trabalhava muito como modelo. As mulheres de maneira geral são desrespeitadas”.

A ex-esposa de Cauã Reymond diz que ficou com medo de fazer a denúncia: “Às vezes me sinto muito irresponsável, porque o que esse cara fez comigo… Eu não fui a primeira. Eu procuro ferramentas que me botem para agir, que me botem para denunciar um cara desse. A gente tem medo de denunciar um cara que abusou da gente. Eu ainda estou entendendo o porquê. Que medo é esse?”.

 

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