Eduardo Costa é condenado a pagar R$70 mil para Fernanda Lima

O artista não tem mais nenhum tipo de recurso disponível

Eduardo Costa foi condenado, pelo juízo da 24ª Vara Cível da Capital do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (18), a pagar R$70 mil de indenização para Fernanda Lima. A decisão final foi do magistrado Eric Scapim Cunha Brandão, que afirmou que o cantor incitou ódio contra a apresentadora com suas afirmações.

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“O réu, ainda, sem ter postura cordial, chamou a autora de ‘imbecil’, sendo certo que ambas as partes são pessoas públicas e notórias e, fatalmente, qualquer comentário depreciativo em página de rede social com destaque acarretaria largas consequências com milhares de compartilhamentos e comentários em seguida”, pontuou ele na decisão.

“Não obstante tal apontamento por si só possa não constituir violação à honra, o contexto no qual foi a expressão inserida denota a possibilidade de incitar discurso de violência em desfavor da parte autora, notadamente associando a postagem com contextos políticos que nada tinham de relação com o discurso da parte autora”, finalizou. O juiz se baseou no Protocolo de Gênero do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Relembre as afirmações de Eduardo

O processo, que corria no 4º Juizado Especial Criminal (Jecrim) do TJ do Rio de Janeiro, foi movido em 2018 após Costa afirmar que a apresentadora era uma “imbecil” e que se utilizava da “mamata” para comandar o programa ‘Amor e Sexo’, da TV Globo.

O sertanejo ainda definiu que a atração era apenas para “maconheiro e bandido”. A postagem foi feita após a mãe de João, Francisco e Maria, discursar sobre a luta das mulheres pela libertação dos estereótipos e a estrutura racista, machista e homofóbica na televisão. Logo depois, Fernanda recebeu uma enxurrada de ataques de ódio e de ameaças.

Eduardo tentou recorrer da decisão, alegando que pediu desculpas durante ‘Conversa com Bial’, também na TV Globo, mas a magistrada não aceitou. Na ocasião, Fernanda agradeceu o carinho de todos nesse momento tão difícil: “É muito importante receber o reconhecimento do papel de #AmorESexo em defesa da igualdade e da diversidade. É um trabalho que leva meses para ser desenvolvido, com cada tema pesquisado, escrito e gravado com meses de antecedência. O programa mulher, que foi ao ar esta semana, foi gravado em julho, e assim como os outros tem sido preparado com esmero e carinho há meses. Nossa equipe está muito feliz com os debates que o programa #mulher tem gerado, pois a nossa motivação é provocar reflexões sobre o papel da mulher na sociedade e como podemos desconstruir as estruturas machistas, homofóbicas e racistas que aprisionam as mulheres e homens. O amor cura”. 

 

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