Diego Martins, de ‘Terra e Paixão’, já processou síndica por homofobia
O caso ocorreu há dez anos, quando ele tinha 16 anos de idade
Diego Martins, que interpreta Kelvin em ‘Terra e Paixão’, da TV Globo, revelou em entrevista para o jornal Extra, nesta quarta-feira (25), que chegou a processar uma síndica por homofobia. Na ocasião, ele tinha apenas 16 anos de idade e beijou um namorado no portão do prédio, criando a confusão.
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“Eu e meu então namorado demos um selinho no portão do prédio. A síndica viu da janela e mandou uma carta pro meu pai e pra todos os condôminos falando que o filho do João estava cometendo atos libidinosos nas áreas livres e comuns do edifício”, relatou ele, informando: “Entramos na Justiça contra ela por homofobia. Houve testemunhas a nosso favor, mas perdemos o processo”.
Apesar de ter perdido na Justiça, uma testemunha fez questão de lamentar o ocorrido, tendo feito um depoimento contra ele: “Anos depois, uma senhora que testemunhou contra nos pediu desculpa. Disse que se sentia arrependida. As pessoas têm o seu tempo, mas não podemos ficar esperando”.
Victor Meyniel também foi vítima de homofobia
O porteiro Gilmar José Agostini levou cerca de dois minutos para levantar o ator, Victor Meyniel, após ele sofrer agressões motivadas por homofobia pelo estudante Yuri de Moura Alexandre. No vídeo das câmeras de segurança, exibidas e 6 de setembro deste ano, é possível ver que ele toma um copo de café enquanto o artista permanece no chão após ser covardemente agredido.
Por fim, ele levanta Victor, quase o arrastando, como se fosse apenas para tirá-lo da passagem. O advogado do artista, Ricardo Brajterman, informou em comunicado: “Quando acabou o espancamento, Victor ficou estendido, desmaiado ali no chão por um tempo. O porteiro ficou olhando praticamente como se estivesse tendo um prazer sádico em ter assistido um rapaz homossexual ser espancado”.
“O porteiro não faz nada, fica ali uns bons segundos parado e só retira o Victor daquela localidade para que a passagem da portaria fosse desobstruída. É um escândalo isso. O Victor, então, todo machucado e ferido, recobrou a consciência e foi atrás de um policial”, lamentou ele. Gilmar era investigado por omissão de socorro e fez um acordo já que o crime foi um delito leve.
Yuri de Moura Alexandre, agressor de Victor Meyniel, se tornou oficialmente réu após a Justiça do Rio de Janeiro aceitar a denúncia formal do Ministério Público. O estudante responderá por três crimes: lesão corporal, injúria por homofobia e falsidade ideológica.
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