Cantora Lizzo é acusada de assédio sexual, cárcere privado e criação de ambiente hostil de trabalho
Artista não se manifestou sobre as acusações.
A cantora Lizzo está sendo acusada por três ex-dançarinas dos crimes de assédio sexual, religioso e racial, cárcere privado, interferência em vantagens econômicas potenciais e criação de trabalho hostil, de acordo com a rede NBC News. O portal teve acesso ao processo aberto nesta terça-feira (1).
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Cantora Lizzo é acusada de assédio sexual e mais crimes
As ex-funcionárias acusam a artista de pressionar uma delas a tocar um artista nu, durante uma visita a um clube em Amsterdã, na Holanda – uma situação parecida teria acontecido também em Paris, na França – ; de submetê-los a um ensaio ‘excruciante’ após falsas acusações de beber no trabalho; de reclamar por uma dançarina ter engordado, demitindo a mulher depois por ela ter gravado uma reunião a qual não participou por problemas de saúde.
Ademais, de acordo com a publicação da NBC News, o processo foi aberto no Tribunal Superior de Los Angeles. Além de Lizzo, a líder da equipe de dança da cantora, Shirlene Quigley, é acusada de tentar converter os dançarinos. A profissional teria ridicularizado quem mantinha relações sexuais antes do casamento, compartilhado fantasias sexuais, – simulando sexo oral – e ter discutido publicamente a virgindade de um dos bailarinos.
O advogado dos dançarinos, Ron Zambrano, afirma que Lizzo sabia das queixas sobre Shirlene. “A natureza impressionante de como Lizzo e sua equipe de gestão tratam seus artistas parece ir contra tudo o que Lizzo defende publicamente, enquanto em particular ela envergonha seus dançarinos e os rebaixa de maneiras que não são apenas ilegais, mas absolutamente desmoralizantes“, aponta o profissional.
A ex-editora criativa de Lizzo deu coro às denúncias: “Não faço parte do processo – mas essa foi minha experiência durante meu tempo lá. Aplaudo muito a coragem dos dançarinos em trazer isso à tona“, escreveu em seu perfil no Instagram.
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Detalhes das denúncias
As dançarinas Arianna Davis, Noelle Rodriguez e Crystal Williams recordaram algumas situações que dizem ter vivido no período em que trabalharam com Lizzo. No processo, por exemplo, diz que a cantora obrigou Arianna a tocar em um dançarino nu em Amsterdã. No clube, Lizzo “começou a convidar os membros do elenco para se revezarem tocando os artistas nus, pegando consolos lançados das vaginas das artistas e comendo bananas saindo das vaginas das artistas. Lizzo, então, voltou sua atenção para a Sra. Davis e começou a pressioná-la a tocar os seios de uma das mulheres nuas“, diz o processo.
Arianna se negou a tocar a pessoa nua três vezes, mas, com a insistência, acabou cedendo. Uma semana depois, o mesmo aconteceu em Paris, quando Lizzo convidou os dançarinos para um clube para que “eles pudessem aprender algo ou se inspirar na performance. O que Lizzo deixou de mencionar ao convidar os dançarinos para esta apresentação é que era um bar de cabaré nu“, diz o advogado.
O processo também alega cárcere privado por parte da produtora de Lizzo, após ele ter forçado Arianna a permanecer em uma sala após o término de uma reunião para que ele pudesse procurar um vídeo em seu telefone.
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