A atriz brasileira Adriane Garcia, de 40 anos, viveu momentos de terror ao ser agredida e assediada em Campo de Ourique, um bairro considerado luxuoso e seguro em Lisboa, Portugal. A violência ocorreu na última segunda-feira, dia 13, enquanto a artista retornava da academia por volta das 20h30. O incidente chocante aconteceu em uma rua próxima ao local onde seu carro estava estacionado.
O incidente com a atriz
Adriane relatou que, enquanto caminhava distraída em direção ao seu veículo, um homem a agarrou por trás e colocou a mão em sua boca, tentando assediá-la. A atriz, que já estava com o celular em mãos e buscando se aproximar do carro, reagiu dando uma cotovelada no agressor, conseguindo se soltar por um momento. No entanto, o homem desferiu um soco em seu rosto, atingindo sua boca.
“Fui agarrada por trás por um homem e depois ele pôs a mão na minha boca. Eu já estava com o celular na mão e tentando chegar perto do carro. Ele ficou tentando passar a mão em mim. Dei uma cotovelada nele e consegui sair. Mas ele veio e me deu um soco na boca”, relatou Adriane Garcia.
A Reação e o Apoio
Mesmo diante dessa situação aterrorizante, Garcia mostrou coragem e determinação. Ela estava com a chave do carro nas mãos e conseguiu acionar o veículo para abrir as portas. As luzes das lanternas piscaram, chamando a atenção de outro motorista que estava próximo. Ela gritou por socorro e o homem foi ajudá-la. Essa resposta imediata demonstra a importância de estar atento ao nosso entorno e buscar ajuda quando necessário.
Após o incidente, Adriane Garcia foi para sua residência se sentindo “suja, usada, invadida e assustada”. Essa é uma reação comum entre as vítimas de assédio sexual, que muitas vezes carregam um fardo emocional pesado mesmo após o ocorrido. No entanto, ela decidiu expor o incidente nas redes sociais para alertar outras mulheres sobre os perigos e incentivar a denúncia de agressões.
A Experiência de Adriane Garcia
Em entrevista à emissora TVI, de Portugal, Adriane Garcia destacou que tudo aconteceu de forma “muito rápida”. No momento, ela chegou a pensar que poderia ser uma “brincadeira” feita por algum colega de academia. No entanto, ela rapidamente percebeu que estava sendo agredida e assediada quando o homem tentou lhe “apalpar de maneira agressiva e violenta”. Essa experiência traumática mostra como o assédio sexual pode ocorrer de forma surpreendente e em locais aparentemente seguros.
Adriane Garcia é natural do Rio de Janeiro e mora em Portugal há 18 anos. Ela afirmou que, durante sua estadia no país europeu, esta foi a primeira vez que passou por uma situação tão desagradável. Essa afirmação ressalta a importância de estar sempre vigilante, mesmo em lugares que consideramos seguros há muito tempo.
O Combate ao Assédio Sexual
O caso de Adriane Garcia é apenas um exemplo de muitas histórias de mulheres que sofrem com o assédio sexual diariamente. É fundamental que a sociedade como um todo se una para combater essa violência e criar um ambiente seguro para todos. Algumas medidas importantes incluem:
- Educação e conscientização: É necessário educar desde cedo sobre o respeito mútuo e a importância do consentimento.
- Denúncia: Encorajar as vítimas a denunciarem os agressores, mostrando que elas não estão sozinhas nessa luta e que há suporte e justiça disponíveis.
- Apoio às vítimas: Oferecer apoio emocional, jurídico e psicológico para as vítimas de assédio sexual, ajudando-as a se recuperar e reconstruir suas vidas.