Após término de investigação, Daniel Alves será julgado por agressão sexual

A juíza pede indenização de R$783 mil caso ele seja condenado

É oficial: Daniel Alves será julgado por crime de agressão sexual na Espanha. Após o término das investigações, a Justiça da Catalunha acredita ter indícios suficientes de que o ex-jogador tenha cometido abuso contra uma mulher de 23 anos, em dezembro do ano passado. O atleta sempre manteve que o encontro, no banheiro de uma boate, foi consensual.

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Daniel já foi intimado para comparecer perante a juíza Concepción Cantón na próxima quarta-feira (2), onde será comunicado dos trâmites legais e uma chance de se manifestar perante a magistrada. A Justiça, inclusive, impôs a Daniel Alves o pagamento de € 150 mil (R$ 783 mil) à vítima caso seja condenado, por danos morais e psicológicos.

Em comunicado para o GE, a Justiça espanhola informou: “O investigado é intimado no dia 2 de agosto para notificá-lo da acusação e fazer a declaração (possibilidade, se quiser, de voltar a depor perante a juíza de instrução, uma vez que já foi informado do crime pelo qual está sendo processado). O valor imposto (€ 150 mil) é a título de responsabilidade civil, de forma a cobrir eventuais danos. Em nenhum caso é fiança que envolve, ao pagá-la, sair imediatamente da cadeia”. 

“Ainda não há data para o julgamento, pois o processo está em fase final no tribunal de instrução. Em seguida, deve ser encaminhado ao Tribunal Provincial, que é onde será realizado o julgamento do tipo de crime em questão, e aí devem ser feitos os procedimentos de habilitação (onde as partes apresentam seus escritos e pedem as penas ou absolvição). A investigação do caso já terminou e por isso já foi expedido o despacho onde é formalmente informado do crime pelo qual foi indiciado”, informou.

O julgamento deve ocorrer entre o final de 2023 ou começo de 2024.

Daniel forneceu diferentes versões sobre o suposto crime

Daniel Alves mudou, mais uma vez, a versão de seu depoimento sobre o caso de estupro na Espanha. A rádio ‘Caderna Ser’ expôs, em abril deste ano, a declaração completa do jogador brasileiro, no qual ele mantém que o envolvimento sexual com a jovem em uma boate foi consensual.

Na audiência, ele afirmou que a moça e a prima foram até o camarote da balada pelo garçom e que, em nenhum momento, insistiu em uma troca mais íntima. Apesar disso, a suposta vítima teria começado a se insinuar, ao dançar de “maneira sensual”: “Eu disse a ela para levar tudo isso para o banheiro. Ela disse que sim, que não havia problema. Eu disse a ela que iria primeiro e que a esperaria lá dentro”.

Dentro do banheiro, os dois teriam se beijado, feito sexo, e ela, inclusive, performou sexo oral nele: “Perguntei duas vezes se ela estava gostando e ela disse que sim”. Ao final do ato, Daniel diz que pediu para sair primeiro e isso a teria irritado.

O ex-jogador já havia fornecido outras três versões: inicialmente, o atleta informou que não a conhecia e nunca a viu, mas depois afirmou que o sexo com ela teria sido consensual. Posteriormente, admitiu que houve penetração vaginal. Ele fez três pedidos de liberdade condicional, que foram negados, mas segue recebendo o apoio da esposa, Joanna Sanz.

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