Agressor de Victor Meyniel vira réu após denúncia do Ministério Público

Yuri de Moura Alexandre responde por lesão corporal, injúria por homofobia e falsidade ideológica

Yuri de Moura Alexandre, agressor de Victor Meyniel, se tornou oficialmente réu após a Justiça do Rio de Janeiro aceitar a denúncia formal do Ministério Público, nesta sexta-feira (15). O estudante responderá por três crimes: lesão corporal, injúria por homofobia e falsidade ideológica.

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A juíza Beatriz de Oliveira Monteiro Marques, da 27ª Vara Criminal da Comarca da Capital aceitou a denúncia e, inclusive, manteve a prisão preventiva do estudante, informando que é “de modo a garantir a integridade física e psicológica da vítima que será ouvida em juízo e a higidez dos depoimentos das demais testemunhas”.

A magistrada, inclusive, marcou uma audiência para possibilitar a oferta de benefício de transação de Gilmar, porteiro que viu Victor ser agredido. Ele e a MP tem o seguinte acordo: ele cumpre a pena imediatamente, sem ser condenado, e o acusado segue como réu primário – a audiência está marcada para o dia 7 de novembro.

Victor Meyniel foi arrastado por porteiro após agressões

O porteiro Gilmar José Agostini levou cerca de dois minutos para levantar o ator, Victor Meyniel, após ele sofrer agressões motivadas por homofobia pelo estudante Yuri de Moura Alexandre. No vídeo das câmeras de segurança, exibidas e 6 de setembro deste ano, é possível ver que ele toma um copo de café enquanto o artista permanece no chão após ser covardemente agredido.

Por fim, ele levanta Victor, quase o arrastando, como se fosse apenas para tirá-lo da passagem. O advogado do artista, Ricardo Brajterman, informou em comunicado: “Quando acabou o espancamento, Victor ficou estendido, desmaiado ali no chão por um tempo. O porteiro ficou olhando praticamente como se estivesse tendo um prazer sádico em ter assistido um rapaz homossexual ser espancado”. 

“O porteiro não faz nada, fica ali uns bons segundos parado e só retira o Victor daquela localidade para que a passagem da portaria fosse desobstruída. É um escândalo isso. O Victor, então, todo machucado e ferido, recobrou a consciência e foi atrás de um policial”, lamentou ele. Gilmar é investigado por omissão de socorro.

O engenheiro Marcos de Carvalho Abrantes, de 72 anos, síndico do prédio, prestou depoimento na 12ª DP, em Copacabana, no Rio de Janeiro, e defendeu o porteiro: “Que descreve o porteiro como uma pessoa simplória, que tem medo das coisas, que é diabético e cuida do irmão que está internado, por isso o declarante acredita que o porteiro não interviu”. A amiga de Yuri também o defendeu.

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