Agressor de Victor Meyniel tem prisão preventiva revogada pela Justiça

Yuri ficará sob monitoração de tornozeleira eletrônica

Yuri de Moura Alexandre, agressor de Victor Meyniel, teve a prisão preventiva revogada pela Justiça do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (9). Em audiência realizada pelo juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau foi estabelecido que o médico deverá, apenas, utilizar a tornozeleira eletrônica.

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O estudante de medicina está proibido de deixar o Brasil e manter contato com o ator, além de outras medidas cautelares. O magistrado entendeu que a prisão preventiva não é mais necessária por Yuri estar em uma faculdade, ter residência fixa, ser réu primário e por “não apresentar histórico de agressões, de ofensas e nem de envolvimento em qualquer tipo de confusão. Tudo indicando, assim, que sua liberdade não oferece risco à sociedade”. 

Yuri estava preso desde o dia da agressão, em 3 de setembro deste ano. Na audiência, tanto Victor quanto oito testemunhas prestaram depoimentos – sendo cinco arroladas pelo Ministério Público e as outras três pela defesa. O porteiro do caso, que foi investigado por omissão de socorro, fez um acordo com o MP e não foi preso.

Victor Meyniel foi arrastado por porteiro após agressões

O porteiro Gilmar José Agostini levou cerca de dois minutos para levantar o ator, Victor Meyniel, após ele sofrer agressões motivadas por homofobia pelo estudante Yuri de Moura Alexandre. No vídeo das câmeras de segurança, exibidas e 6 de setembro deste ano, é possível ver que ele toma um copo de café enquanto o artista permanece no chão após ser covardemente agredido.

Por fim, ele levanta Victor, quase o arrastando, como se fosse apenas para tirá-lo da passagem. O advogado do artista, Ricardo Brajterman, informou em comunicado: “Quando acabou o espancamento, Victor ficou estendido, desmaiado ali no chão por um tempo. O porteiro ficou olhando praticamente como se estivesse tendo um prazer sádico em ter assistido um rapaz homossexual ser espancado”. 

“O porteiro não faz nada, fica ali uns bons segundos parado e só retira o Victor daquela localidade para que a passagem da portaria fosse desobstruída. É um escândalo isso. O Victor, então, todo machucado e ferido, recobrou a consciência e foi atrás de um policial”, lamentou ele. Gilmar era investigado por omissão de socorro e fez um acordo já que o crime foi um delito leve.

 

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